sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Assassin’s Creed - Renascença



• Autor: Oliver Bowden
• Editora: Galera Record
• Gênero: Suspense, ficção
• Ano: 2011
• Número de páginas: 373
• Onde adquirir: Nas melhores livrarias.

“Embora eu acreditasse estar aprendendo a viver, estava aprendendo a morrer. – Leonardo Da Vinci."

Ezio Auditore é o filho do meio de uma famosa família florentina. Seu pai, Giovanni Auditore, é um rico e influente banqueiro na cidade e sua família prospera tranquilamente. Eis que, um dia, Giovanni é traído por um de seus melhores amigos, o gonfaloneiro (Chefe Oficial do Conselho dos Magistrados) de Florença, Uberto Alberti. A família Auditore é perseguida, aprisionada e sentenciada à forca. Nesta brincadeira, Giovanni, Federico (irmão mais velho de Ezio) e Petruccio (irmão mais novo) são mortos em praça pública, restando apenas Maria (mãe de Ezio) e Claudia (irmã). Ezio consegue escapar milagrosamente e resolve se vingar daqueles que os traíram. Então, parte para Monteriggioni, onde seu tio Mario (irmão de seu pai) mantém a cidade.

Lá, Ezio descobre que seu pai e seu tio são parte do famoso Credo dos Assassinos, uma irmandade secreta que luta para libertar o mundo das mãos dos temidos Templários e que o pai tinha como missão eliminar seus rivais e resgatar os pedaços de um antigo códex que indicava a posição de um local onde um grande poder estaria escondido. Além disso, Templários e Assassinos lutam para encontrar os “dois pedaços do Éden” que, juntos, trariam o poder escondido no local indicado pelo códex.

E é daí que parte a história, na busca de Ezio pelos pedaços do Códex e na eliminação daqueles que foram responsáveis pela morte de seu pai. No caminho, Ezio conhece outros assassinos e, inclusive, pessoas importantes na História da Humanidade, como Leonardo Da Vinci (que ajuda Ezio montando armas e desvendando o códex) e Maquiavel (um dos mais importantes do Credo). Por outro lado, a busca continua com os Templários, comandados por Rodrigo Bórgia, o Espanhol.

Nota: 8. Interessante.

A história em si é muito legal, muito bem escrita, muito bem ambientada. Os personagens também são muito bem posicionados e aparecem bem durante a história. Porém, há outros pontos que não são muito legais.

Em primeiro lugar, a facilidade com que o herói da história liquida os vilões contrasta com o poder da organização dos Templários, tão secular e poderosa. A dificuldade que o pai de Ezio e os outros assassinos têm de lidar com seus rivais é colocada por terra, tamanha a facilidade com que Ezio invade esconderijos, derrota exércitos sozinho e mata os membros mais poderosos da organização.

Também há o sumiço de personagens outrora importantes. É como se o autor esquecesse que eles estão na história.

Os capítulos não seguem uma padronização, mas não há muitas páginas entre um e outro. Os capítulos mais extensos possuem 15 a 20 páginas, enquanto outros podem ter apenas 4. Mesmo assim, a leitura é leve, o leitor nem percebe que já leu bastante.
O que pode complicar um pouco é o excesso de personagens com nome, sobrenome e apelidos. Ao final da história, vem uma lista com os nomes dos personagens e o que eles fazem na história (alguns com data de nascimento e morte, sabe-se Deus por que).
Outra coisa que é meio complicada é o excesso de frases em latim, mas nada muito difícil de compreender e, após a lista de nomes, aparece a tradução de cada uma dessas frases.

O livro é baseado no jogo, porém eu nunca joguei, então não sei se é completamente fiel. Mas o final é extremamente fantasioso. O que começa com uma história “humana”, com facadas, relações e reações termina com deuses, raios e super homens se enfrentando. Mas isso não tira o brilho da história, apenas é estranho de se ver.

4 comentários:

Rafael disse...

Pelo que li de sua resenha, o livro trata da trilogia do jogo e, aparentemente, está fiel a ele.
É um título que provavelmente estará em minha coleção, independente de faltas ou falhas, simplesmente pelo prazer de ter a história do jogo em papel para ler a qualquer momento.

André disse...

Comprarei!

Juaum disse...

Pois é Rafael, eu não cheguei a jogar o jogo. Quer dizer, joguei por 5 minutos na casa de um amigo, que não parava de contar a história do jogo, que não tinha nada a ver com o que é realmente. Então não sei se é fiel. O que dizem é que é uma adaptação. Mas pelo que eu pude entender da história, terá continuação em outro ponto da nossa História. As falhas do livro você passa de letra, pois a trama é divertida, mesmo quando entram os raios e super poderes.

Quanto a tu, amigo Marcon, compra sim que vale a pena!

Rocha. disse...

Estou jogando o Brotherhood. Muito interessante essa viajada que o jogo dá, misturando tecnologia com passado. Quero muito ler esse livro.