• Autora: Meg Cabot
• Editora: Galera Record
• Gênero: Romance adolescente
• Ano: 2009 (24ª edição)
• Número de páginas: 284
• Onde adquirir: Saraiva, Submarino, Americanas, nas melhores livrarias
“Bem... acho que agora eu sei por que meu pai está tão preocupado por não ser mais capaz de ter filhos. PORQUE ELE É UM PRÍNCIPE!!! Meu Deus! Por quanto tempo eles pensavam que poderiam esconder isso de mim? (...) Um PRÍNCIPE? De um PAÍS inteiro? Isto é, eu sabia que ele estava na política e, claro, que ele tinha dinheiro... Quantas garotas de minha escola têm casas de verão na França? Em Martha’s Vineyard, talvez, mas não na França... Mas um PRÍNCIPE? Então, o que eu quero saber é o seguinte: se meu pai é um príncipe, por que eu tenho que aprender álgebra? Estou falando sério.”
Mia Thermopolis é uma típica adolescente americana. E, como todo adolescente ao redor do mundo, tem seus sonhos, medos e incertezas. Ela estuda na Albert Einstein High School, em Manhattan, tem seus amigos (que não são muitos), odeia a garota mais popular da escola (Lana Weinberg) e é apaixonada pelo garoto mais bonito, o super esportista e galã Josh Richter. Na escola, Mia tem muitos problemas para aprender álgebra, matéria que é um verdadeiro pesadelo para ela. Para superá-la, conta com a ajuda da melhor amiga, Lily Moscovitz e tem aulas particulares com o irmão da melhor amiga, Michael Moscovitz. Além de seu pavor por álgebra, ela se considera uma aberração, por ter 1,80m de altura, calçar 40 e não ter peito.
Seus pais são separados e ela vive com a mãe, em um pequeno apartamento. O pouco que sabe de seu pai é que ele é político e vive na Europa. Mia só o vê nas férias, quando vão para o castelo de sua avó, Grandmére, na França. Mas o relacionamento entre pai e filha é um tanto quanto distante. Já a mãe é uma pintora famosa, muito desligada. A vida de Mia começa a piorar quando ela descobre que a mãe está namorando o seu professor de álgebra, Sr. Gianinni (ou Sr. G, como ela o chama). Com isso, Mia fica irada com a possibilidade de ser reprovada justo na matéria em que o professor “enfia a língua dentro da boca” de sua mãe, além de ter a vergonha de que o colégio descubra o romance.
O que parecia ser um inferno em sua vida começa a piorar quando o pai de Mia vem aos Estados Unidos, para ter uma conversa muito séria com ela. O pai de Mia tem câncer nos testículos e não pode mais ter filhos, de maneira que Mia é sua única herdeira. Diante da indiferença da filha com esta revelação, a bomba cai de vez e Mia toma conhecimento de que seu pai é o príncipe de Genóvia, um pequeno principado próximo à França. Sua avó, Grandmére, é a monarca deste principado, seu pai é o primeiro herdeiro do trono e, em seguida, aparece Mia. O choque é imenso e é aí que as coisas começam a fazer sentido para a princesa. Ela percebe por que o pai é rico, trabalha com política, sempre chega aos EUA com motorista, segurança e sempre se reúne com a filha no Plaza Hotel, o melhor de Nova Iorque. Mas o principal impacto é ela saber que é a herdeira do trono de Genóvia.
O sonho de qualquer adolescente é este. Descobrir que é uma princesa, que tem sangue azul, que pode ter o que quiser, na hora que quiser. Mas Mia é diferente. Ela sonha em trabalhar para o Green Peace. Para piorar a situação, ela não quer que a escola saiba que é uma princesa e esconde isso o tempo inteiro, inclusive de sua melhor amiga, que não entende por que de uma hora para a outra a amiga passa a ir para a escola de motorista e tem um segurança a acompanhando o tempo todo. A única pessoa no colégio que tem motorista e segurança é Tina Hakim Baba, filha de um magnata do petróleo. Por que a melhor amiga agora está assim? Mia esconde como pode e diz que é frescura do pai dela.
A farsa vai indo bem até o inferno se instalar de vez, com a chegada de sua avó. Grandmére é uma pessoa extremamente rigorosa com os hábitos e costumes e vive torrando a paciência da neta sobre a forma correta de se sentar, de comer, de falar. E ela vem aos EUA para dar lições de como ser princesa para a neta. Aí, Mia passa a sofrer de verdade, pois precisa mudar radicalmente seu visual (a avó acha muito largado o jeito como a neta se veste), tendo que pintar unhas, fazer escova, etc. E também precisa aprender o talher correto para as mais variadas refeições, a forma de cumprimentar alguém, tudo o mais.
Mia acerta com a avó que ninguém saberá destas lições. Tudo vai indo bem até o dia em que Mia é flagrada por um paparazzo e aparece na primeira página do NY Post. A partir daí, além do fato de ser uma princesa, ter que estudar álgebra, ter aulas com a avó e seus dilemas adolescentes, Mia tem que fugir da imprensa. Só que sua situação começa a melhorar no colégio, quando a garota mais popular da escola resolve que, finalmente, Mia pode fazer parte do seu grupo. E o galã da escola, Josh Richter, resolve terminar seu namoro com Lana Weinberg e convidar Mia para ir com ele ao baile da escola.
Neste momento, Mia está nas nuvens e nada mais a afeta. No dia do baile, ela se preparar minuciosamente e espera ansiosa o momento triunfal. Só que ao chegar ao colégio, a multidão de repórteres a aguarda e ela não entende por que. Para piorar, seu par resolve beijá-la na frente de todos, para aparecer em todos os jornais como o rapaz que deu o primeiro beijo na nova princesa. A partir daí, é você quem tem que ler, pois eu estaria contando o final do livro.
Nota 10: Extremamente recomendado!
Se você é fã daqueles filmes água-com-açúcar de adolescentes e colegiais americanos, dos conflitos e dos romances, é o livro ideal para se ler. Tá, é uma história mais voltada para meninas adolescentes, mas é muito divertido de se ler, sei lá, parece que você volta à sua adolescência e à época em que tudo era pagar mico.
Além disso, o livro é escrito em forma de diário. Os capítulos são divididos em dias ou períodos de dias, no momento em que a ação transcorreu e é no melhor estilo “Querido diário” que a princesa conta a história. Ao final de cada capítulo, ela ainda faz uma “lista de afazeres”, como fazer dever de álgebra, comprar areia para o gato e outras coisas. Então, se você adorava ler o diário da sua irmã ou prima escondido, este livro é ótimo, porque não tem cadeado.
Meg Cabot conseguiu criar uma saga de onze livros com Mia Thermopolis e, com isso, açambarcou uma legião de fãs no mundo inteiro, chegando ao topo da lista de autores mais famosos na categoria infanto-juvenil, além de vender os direitos para os Estúdios Disney transformarem a história em filme, estrelado por Julie Andrews e Anne Harthaway.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
O Diário da Princesa
Postado por Juaum às 00:01
Marcadores: -Juaum, Análises, Literatura, Recomendações
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6 comentários:
Joãozinho se revelando.. nhooo
Eu li uns contos da Meg Cabot, ela realmente escreve bem, mas o problema é que ela so consegue fazer esses livros ''menina''
Joãozinho se revelando.. nhooo [2]
não faz meu estilo de livro, mas parece divertido.
e tu contou o livro todo ou essa é só a sinopse! hehehe
Joãozinho se revelando.. nhooo [3]
Então, Cruor, hoje eu estive na livraria e posso confirmar: A Meg Cabot só escreve livros meninas. O problema é que escreve bem mesmo!
Purple, também não me fazia o estilo, mas um dia eu cismei que queria ler, li e gostei! Só que como eu sei que a maioria não vai querer ler, então eu meio que contei a história, mas omitindo alguns detalhes para o caso de alguém querer ler. Se você não quiser ler, mas tiver que fazer a prova do livro, já está pronto! É só passar no Bordoada e pedir a sua nota 10 para a professora...
"Grandmére" significa avó em francês... Eu acho que esse não´´e nome da avó da Mia, é só o modo como a Mia se refere a ela.
Exatamente. A Mia se refere a ela só como Grandmére, mas seu nome, na verdade, é Clarisse Renaldo. A Mia chama a avó de Grandmére porque, além de só poder conversar com ela em francês (e chamá-la de avó, como todo mundo), ainda usa este termo como se fosse uma coisa pejorativa...
Visitem o profile da Amanda que postou que tem pagina com caralhada de e-books \o/
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