Título Original: Ninja
Ano: 2009
Diretor: Isaac Florentine
Roteiro: Boaz Davidson, Michael Hurst, Zaki Rubenstein
Gênero: Ação, Ninja (duh)
Ninja bonzinho vs Ninja malvado!
Casey, um jovem americano que foi criado num dojo de ninjutsu no Japão desde pequeno, é enviado de volta aos EUA para proteger o Yoroi Bitsu: Uma caixa contendo o equipamento supremo dos ninjas do clã Kouga. Masazuka, seu desafeto de dojo e que foi banido pelo mestre por tentar matá-lo, se tornou um assassino profissional e fará de tudo para obter a famosa caixa. Em meio a tudo isso uma liga de empresários malvados (?) tenta dominar o mundo, ou coisa parecida.
Bom, essa é a história, típica de filmes de ação, antigos conhecidos que se enfrentam por alguma coisa, empresários cruéis que querem ganhar dinheiro e gente vestida de preto dando voadora. Quase um Jerry Maguire estrelado pelo Van Damme.
O filme todo é só cenas de luta, gente se matando e afins, esqueça atuações ou roteiro. Na verdade o roteiro não é tão horrível, tem uns pequenos furos do tipo “de onde saiu essa arma?”ou “esse cara não tinha quebrado o braço na cena anterior?”, mas que no final não atrapalham tanto.
A coreografia de lutas é muito boa, lembra bastante os filmes de ninja da década de 80 tipo Ninja 3: A Dominação e American Ninja. Aqui é o grande trunfo do filme.
Ao contrário de adaptações de jogos de luta que tem cenas ridículas com cabos atochados até na mãe do ator, em Ninja você pouco nota as falhas durante os combates.
Os personagens, obviamente, são rasos e ruins. O ninja americano é todo nice guy bobão com um passado triste. Quando volta para a américa vai atrás da mãe, uma vizinha dela diz que a mulher morreu faz um mês. Mas a cena é tão ruim que você tem a impressão de que a mulher mentiu pro cara já que ele tinha um naipe de cafetão indo cobrar a puta.
O ninja evil japonês tem cara de babaca e mata pessoas só para mostrar que é mau mesmo. A única coisa bacana dele é o uniforme de ninja modernoso, bem melhor que o Snakeyes do GI Joe.
E tem a japonesinha bonitinha interesse romântico com cara de japonesinha bonitinha interesse romântico. Aliás, ela é o pior personagem possível. A mulher treinou desde pequena pra ser uma ninja, é filha do mestre fodão de ninjutsu, e quando aparece algum capanga de merda para atacar os heróis, ela apanha!
Quer dizer, todo mundo apanha, mas ela principalmente. Isso eu achei uma cagada fenomenal do filme. Os caras são ninjas, e quando lidam com capangas argelinos/russos/eslovenos (agora hollywood só contrata essa galera pra capanga, percebam) acabam levando uma coça federal! Até despertarem o “Ninja Spirit” é garantia de cacete.
Nota: 6.0
Se você curtia American Ninja, ou qualquer filme genérico do tema que passava direto na sessão da tarde, assista com vontade Ninja. Não é uma desgraça total, se você levar em conta que é só um filme B de porrada.
Para: Quem curte filmes de ninja, Fãs do Steve James, Michael Dudikoff e Ninja Gaiden.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Ninja
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3 comentários:
Parece uma tranqueira divertida, pularei com um mortal triplo =P
Opa! Eu gosto de filmes de artes marciais! Os de ninja estão no final da lista, eu prefiro aqueles de kung fu, templos, etc. Mas os de ninja também são legais e este não parece fugir à regra. Tem até uma japa gatinha! Só falta ter aquele japa bobão, com um dentão enorme que nem cabe na boca...
Mas, tipo, o filme é daqueles estilos gângster americano (lutas na rua, com fumaça saindo do bueiro), Steven Segal (briga nos galpões e pesqueiros da cidade) ou marcial japonês (lutas em campos abertos, técnicas mil, mortais)
Opção A, Juaum. Com direito a luta no metrô e tudo mais.
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