sexta-feira, 16 de março de 2012

Justiça selvagem



• Autor: Phillip Margolin
• Editora: Rocco.
• Gênero: Policial, suspense
• Ano: 2002
• Número de páginas: 318
• Onde adquirir: Ponto Frio, Extra, Livraria da Travessa, Americanas, Submarino, Terra do Saber, Imprensa Oficial.

“A vingança é um tipo de justiça selvagem. – Francis Bacon”.


Clifford Grant, brilhante médico cirurgião, está na pista de pouso do aeroporto de Portland esperando o emissário de Martin Breach. Breach é um traficante famoso na cidade e negocia com Grant e um misterioso sócio a compra de um coração humano para revendê-lo no mercado de órgãos no Canadá. Quando Art Prochaska (o emissário) vai pegar o coração, a polícia aparece e Grant arranca com o carro, deixando Prochaska sozinho na pista. Desesperado, Grant vai à casa do sócio, à espera de conforto e novas ordens. Ele sabe que Breach nunca esquece e está apreensivo com isso. O sócio resolve, então, matar Grant e tentar negociar uma saída com o traficante.

Neste meio tempo, um brilhante cirurgião do hospital St Francis, Vincent Cardoni, se desentende com uma enfermeira após ambos errarem em uma cirurgia. Cardoni está prestes a agredi-la quando é interpelado por sua mulher, Justine Castle. Desfeita a confusão, Justine revela à enfermeira que está se separando de Cardoni, por não agüentar mais sua dependência de cocaína e suas agressões.

A prisão de Cardoni se dá da seguinte forma: o detetive Bobby Vasquez, da central de homicídios, recebe uma denúncia de que Cardoni está com uma grande quantidade de cocaína numa cabana na floresta e está prestes a vendê-la. Bobby não consegue mandado para ir à casa, mas vai assim mesmo. Não encontra Cardoni, mas encontra a enfermeira que brigou com ele morta, em cima de uma mesa de cirurgia, totalmente desfigurada. Quando os legistas e policiais chegam, descobrem um cemitério clandestino, com nove corpos enterrados com os mesmos sinais de tortura, um deles Clifford Grant.

Cardoni é preso e liga para seu advogado de confiança, Frank Jaffe. Frank acaba de colocar sua filha, Amanda, no escritório e a leva para a audiência de Cardoni. A advogada não confia no cliente, mas é convencida por seu pai a ajudá-lo. O problema é que há impressões digitais de Cardoni no bisturi e numa caneca de café encontrados no local do crime. Mesmo assim, Cardoni é libertado após os advogados conseguirem desqualificar as provas do policial, uma vez que ele invadiu a cabana sem mandado. Enquanto o policial Bobby Vasquez cai no descrédito e enterra sua carreira na polícia, Cardoni some e é dado como morto quando sua mão é encontrada na cabana.

Após quatro anos, Amanda já é uma advogada experiente. Na época que defendeu Cardoni, reencontrou seu amor de adolescência, Tony Fiori. O pai dele foi sócio do pai dela no escritório de advocacia, mas morreu num incêndio. Quando Amanda achava que ia conquistar Tony, encontrou-o em casa com a ex de Cardoni, Justine. Após o “mico”, Amanda esquece Tony, que recebe uma oferta de residência em Nova Iorque.
Justine continua trabalhando no St Francis e, numa noite, recebe um telefonema para ir socorrer uma pessoa em uma cabana. Quando está chegando lá, a polícia é avisada anonimamente pelo 911 de que Justine está torturando uma mulher na cabana e, ao chegar lá, pega Justine saindo correndo de dentro da cabana. Lá dentro há uma mulher morta, com as mesmas marcas de tortura dos crimes de Cardoni.

Diante disso, Amanda é chamada por Justine para defendê-la e começa a procurar evidências de que Cardoni não morreu. Nisso se desenvolve toda a trama, pois Cardoni já acusava Justine de ser a assassina e Justine diz que é Cardoni quem é o assassino. Amanda ainda tenta conciliar esse estresse todo com o seu romance com Tony, que retornou e quer ficar com ela.

Nota: 9. Fantástico!

Confesso que me surpreendi com este livro. Uma trama muito bem desenvolvida, envolvente, que prende o leitor. Uma leitura gostosa, fácil, leve. É interessante ver como os crimes vão se entrelaçando e como os personagens vão se interligando durante a aventura.

Lembra muito um filme de suspense e terror daqueles que passam no Supercine, um local com muitas florestas escuras, um assassino à solta, cenas de perseguição no meio da mata, sustos…

Perde um pontinho porque a grande surpresa (quem é o assassino) é descoberta logo de cara. É muito óbvio quem é o assassino, tirando boa parte da graça, mas mesmo assim é interessante porque o leitor fica pensando que hora ele vai atacar e se revelar.

Este livro custa entre 27 e 44 reais, mas foi comprado na livraria da Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, por apenas 3 reais. O Governo do Estado tem um programa de fomento à cultura em que compram vários títulos e os revendem a preços populares, limitando a dois livros por pessoa e por dia. Interessante opção para quem é do Rio de Janeiro.

2 comentários:

Anônimo disse...

T-BAG

Opa.. tem cara de ser bom mesmo, nunca tinha ouvido falar antes. E sobre o assassino ser obvio, as vezes é até bom. Tem muita história por aí que quer surpreender no final e acaba cagando só pra ter um OMG moment.

Porra, esse esquema do RJ é foda. Curitiba deveria adotar.

Juaum disse...

Então Nelson, eu também nunca tinha ouvido falar. Vi a sinopse na contra-capa e gostei muito. É bem eletrizante o negócio...

Então uggboots5815UGG, yeah... yeah! All right!