• Autor: Georges Simenon
• Editora: L&PM Pocket
• Gênero: Policial
• Ano: Variado
• Número de páginas: Variado
• Onde adquirir: Nas melhores livrarias e bancas de jornal
“Lucas, vá até a Brasserie Dauphine e traga alguns sanduiches de queijo e presunto e um copo de chope!”
Julius Maigret é comissário da Polícia Judiciária francesa. Um homem corpulento, mal humorado, que adora fumar cachimbo e tomar um chope, mas extremamente inteligente, sagaz, uma figura imponente.
Seus livros sempre contam um crime que ele tenta elucidar, usando os métodos mais variados, seja um simples interrogatório ou espalhando seus agentes ao redor da Europa para identificar a menor pista. As histórias em si são um pouco pobres. Mas o que falta de emoção, sobra em detalhes. A França das décadas de 30 a 60 é minuciosamente detalhada e dá ao leitor a vontade de continuar lendo o livro, embora a história não esteja tão emocionante. Nas histórias de Maigret, nunca há tiroteio, violência. Costuma-se dizer que sua principal arma é a carteira, que quando ele mostra a alguém, essa pessoa se entrega na hora.
É interessante vê-lo em seu dia a dia no Quai des Orfevres, passando para tomar um chope na Brasserie Dauphine, indo ao Palácio da Justiça ou voltando para casa para comer o delicioso jantar preparado pela senhora Maigret.
Maigret é o investigador/herói francês, assim como James Bond é o herói inglês. Criação do belga Georges Simenon, as aventuras do comissário mais rabugento estão presentes em quase 100 livros, a maioria publicada pela L&PM (que está lançando títulos inéditos no Brasil). Livros de bolso, com 150 a 190 páginas, capítulos entre 10 e 20 páginas, compõem uma leitura fácil e divertida, podendo ser lidos em apenas uma semana. Alguns chamam de “livros para ler no ônibus”, outros chamam de “livros de cagadas” (aqueles que você lê no banheiro).
Para aqueles que não gostam de ler, suas aventuras também viraram filmes, que são exibidos no Eurochannel, sem dia ou hora pré-estabelecido. São complicados, porque são gravações antigas, de 2 horas de duração, com diálogos em francês, mas com legendas (que às vezes somem da tela ou se repetem em falas diferentes).
Por não ser uma análise de um livro só, mas sim de toda uma coleção, não levará nota desta vez, mas é altamente recomendado aos fãs do gênero policial bem trabalhado, mais intelectual do que violento.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
O Comissário Maigret
Postado por Juaum às 14:30
Marcadores: -Juaum, Análises, Literatura, Recomendações
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