Ano de lançamento: 2008
Gênero: Tiro em Primeira Pessoa
Plataformas: PC, Xbox 360 *testado no PC e no 360
Estúdio: Valve
Distribuído: Eletronic ArtsValve
Revisado por: Kitsune
Não existe exatamente uma história, apenas sobreviventes em um cenário cheio de zumbis que devem tentar se manter vivos.
São quatro sobreviventes, que devem se ajudar para se manter vivos. O jogo conta com capítulos, que são divididos geralmente em quatro etapas, dando uma resolução possível. Basicamente cada capítulo é uma ‘’historinha’’ sem ligação com o outro. Por exemplo, num capítulo você está no meio do mato e deve ir até uma casa, para pedir ajuda por rádio e embarcar em um barco; no outro é ir até um aeroporto e sair com o avião...
Não existe um modo história, o que decepcionou bastante gente. O máximo que dá para fazer são esses capítulos, jogar sozinho contra bots (robots – personagens controlados pelo computador), controlando os outros três sobreviventes ou com amigos através do modo co-op (cooperativo). Há também o modo versus, em que um time joga com zumbis e o outro com sobreviventes; essa opção não conta com bots automáticos e para jogar sozinho com bots é preciso fazer algumas gambiarras.
A idéia do jogo é a cooperação entre os jogadores - o problema é se entender com eles para que isso seja possível. Os bots às vezes dão ataque de imbecilidade-artificial, fazendo coisas estúpidas. E os jogadores humanos, como bons humanos, têm idéias diferentes, o que pode causar bastante estresse na hora de jogar com um grupo de desconhecidos, levando em conta que o jogo no modo versus também conta com um sistema de pontos, e para alguns não basta sobreviver e ganhar por uma margem pequena, é preciso ter um valor grande e para isso ficar ‘’tocaiado’’ em algum canto do mapa, matando os ataques. Left 4 Dead também usa microfone, porém se o seu estiver desligado nas opções do jogo, ninguém fica sabendo, e os erros de comunicação acabam sendo frustrantes ou beirando uma comedia pastelão.
Você conta com uma pistola com tiros infinitos (e pode usar duas ao mesmo tempo caso encontrar outra), sendo essa sua arma de apoio. Uma segunda arma que pode variar de submetralhadora, escopeta ou rifle de precisão; uma arma de destruição, que pode ser um molotov ou uma bomba feita com cano e quites para se curar ou curar os companheiros. Como não existem classes, os quatro sobreviventes são exatamente iguais ao jogar, e apesar de alguns terem diferentes alturas, não é algo que chegue a fazer diferença.
A quantidade de armas é pequena - ainda mais para um jogo cuja proposta é basicamente andar, atirar e matar -, sendo dez ao todo (contando os dois modelos de escopeta, as bombas e o fato de poder usar duas pistolas ao mesmo tempo). A inteligência artificial é confusa, na maior parte do tempo se comporta bem, mas em outros a ‘’bobeira artificial’’ prevalece. É possível configurar o nível, porém há um abismo entre eles, sendo fácil demais no fácil e difícil demais no difícil.
Uma coisa bem legal é que os inimigos e itens não dão spawn (aparecem) no mesmo lugar, você pode jogar várias vezes a mesma fase e simplesmente não dá para decorar onde o item vai estar. Outras coisas legais são os ‘’estouros’’, onde fica bem claro que a ‘’força’’ dos zumbis vem da quantidade.
Os zumbis são maratonistas (ficam correndo).Além disso, existem também zumbis ‘’especiais’’. Entendo que foi para balancear o modo versus, mas é bem bizarro ter um zumbi gordão que vomita e atrai outros zumbis, ou um que usa sua língua gigante para te puxar para perto, e outro que dá incríveis saltos e até um zumbi que parece o Hulk; lembrando mais um Resident Evil que um filme de zumbis.
Outra coisa bem incoerente é você estar em um prédio descendo, e os zumbis aparecerem justamente por onde você acabou de passar (e não tinha nada antes).
Os efeitos de luzes apresentados no resultado final não tem tanta graça quanto os que foram mostrados nos primeiros vídeos (aonde era muito escuro, e o uso da lanterna realmente era obrigatório, dando a entender que o jogo era mais assustador do que um mata-mata frenético).
Os efeitos sonoros são muito bons.
Praticamente não há diferença entre a versão PC e a do Xbox 360; mas, como um dos atrativos é jogar de galera, se você puder escolher e tiver um PC que rode o jogo bem, vá de PC. Só escolha a versão 360 caso já pague a Live ou seu PC realmente não rode. Ah sim, ambas as versões originais podem ser utilizadas em português de Portugal (legendas das falas e menus), assim como o Half-Life e praticamente qualquer jogo da Valve.
Nota: 7
O jogo é legal, bem legal, mas vai ser sempre a mesma coisa. Não é o jogo definitivo de zumbi, nem chega perto disso, mas é um bom shooter. E bem, eu não sou muito sociável, o multiplay não me agradou tanto e o modo solo peca pela falta de opção. Fora a sensação de que apesar de ser um bom jogo, poderiam ter feito melhor e melhorado vários aspectos.
Para: Matar zumbis, se divertir por algum tempo.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Left 4 Dead
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3 comentários:
Jogo de tiro em primeira pessoa, para mim, é "fuja". Se não tem história, então...
É sério, jogo de tiro em primeira pessoa é o que eu mais odeio, seguido de perto por jogos de corrida (que eu só odeio por não saber jogar).
o grande atrativo do jogo está no online, por isso a nota tão baixa!
eu daria um 8+
sobre o solo? que modo solo? é desprezivel e isso me desagragadou muito!
e acho que os zumbis especiais são legais, se encaixara perfeitamente para equilibrar o jogo online. enquanto um puxa com a lingua, outros 2 pulam em cima de um sobrevivente e o gordo vomita chamando os zumbis, tem que ter uma estratégia.
...eu daria um 6 pro jogo, apesar da analise estar bem fundamentada e mostrar bem dizer quase todos os pontos do jogo.
O jogo é divertido mas continua divertido por pouco tempo, faltou um modo história sim...assim como faltaram muitas outras coisas, pois depois de um tempo o jogo se torna só mais um jogo de tiro...e ai eu prefiro o cs dessa empresa...que tem mais armas e mais cenários.
O jogo é legal mas o legal em zumbis não é só sair matando mas um jogo que misturasse elementos da sobrevivência vista nas histórias de zumbis...quase conseguiram, um dia chegam lá.
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