quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Guerra ao Terror


Título Original: The Hurt Locker
Ano: 2009
Diretor: Kathryn Bigelow
Roteiro: Mark Boal
Gênero: Guerra, Suspense

Acompanhe os últimos dias de serviço do grupo de especialistas em remoção de explosivos no Iraque, da companhia Bravo.

O esquadrão anti-bombas do exército americano no Iraque trabalha praticamente todos os dias e faltando só 39 para voltarem para casa, eles acabam perdendo seu especialista numa explosão. Para repor a perda, o Sargento William James é designado para o cargo. Com um estilo não tão convencional de lidar com as situações de perigo, James e seus colegas tentam se adaptar a essa mudança.

Esse filme está sendo bem cotado mundo afora, já ganhou vários prêmios e as críticas são todas ótimas. Só olhar no poster do filme para ver as chamadas "Um filme de guerra quase perfeito mimimi".
De fato, a parte técnica do filme é muito boa. As cenas de explosão são bem fodas, e a primeira, onde é utilizado o recurso do slow motion, dá uma noção maior do perigo de uma bomba. Coisa que pelos filmes de ação que estou acostumado a ver, sempre acho que é só pular no chão que tu escapa até da bomba atômica. A cena com snipers também é excelente, e traz uma realidade muito maior pra esse tipo de combate que eu também nunca tinha visto.

As atuações são comuns, nada de mais. Já teve tanto filme bom de guerra com atuações impressionantes que não deveria ser tão difícil pra um ator saber como fazer um soldado perturbado e outro machão.
Os protagonistas são o típico modelo de exército nesse caso. Tem o cara inseguro que na hora do aperto não sabe o que fazer e precisa de ajuda, o cara sério que só quer cumprir a missão e voltar vivo, e o militar fodão que não tá nem aí se vai levar um tiro ou explodir em pedaços. O ator que faz o militar fodão é meio canastra, ele fez o mesmo papel no Extermínio 2, só que aqui ele é mais metido a invencível.

Durante uma hora e meia o filme tem um clima bem tenso, e você não sabe o que vai acontecer a cada cena, mas a meia hora final descamba pra um drama sem sentido com o soldado fodão ficando com pena de um menino morto que ele achava que conhecia. Daí em diante é uma sessão de atuação canastra pelo protagonista, e o filme acaba com a lição de moral "Você tem que ser macho e sem coração para ser do exército americano".

O papel do exército americano no Iraque também não fica claro durante o filme. Na sua maioria os soldados são gente boa, tem um coronel "evul", mas é só. Em sua maior parte os iraquianos que são os caras maus, plantando bombas em todo lugar e gastando uma mão de obra desgraçada pra explodir dois ou três soldados.


Nota: 7,0

Para: Fãs de guerra, explosão, guerra com explosão, e explosões na guerra.

5 comentários:

Juaum disse...

Carlão, esse filme aí se limita a plantar e podar bombas? Ou tem aqueles dramas militares, que parece que mandaram só 3 soldados para uma guerra e eles estão loucos para acabar com isso tudo, matar todo mundo, voltar para casa e fazer sexo? Tá mais me parecendo que gira em torno da jardinagem explosiva...

Juaum disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Carlão disse...

Plantar e podar bombas só. Nos 5 minutos finais tem draminha de voltar pra casa, mas é tosco.

Sergio_Bukowski disse...

Adorei, mas poderia ter sido melhor se não tivesse esses mongos do Brian Geraghty e do Guy Pearce no filme.

Cruor disse...

Só vi hoje e tambem achei legalzinho mas longe de ser essa obra de arte que pregam por ai.

Achei engraçado que o sociopata joga gears of war (jogo violento no videogame) e ouve rock paulera, mais engracado ainda o negao do grupo que é racista pra carai ''seila mano esses rajid ai é tudo igual''

e a cena do sniper é foda mas o roteiro é de merda com grupo de merc ingles tudo descordenado e abobado e apenas os 3 bravos marines dando conta do recado