quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Killzone


Ano de lançamento: 2004
Gênero: FPS Futurista
Plataformas: PS2
Estúdio: Guerrilla Games
Distribuído: SCEE

Imagine uma guerra contra aquele seus primos chatos que foram morar no interior a contra gosto. A diferença é que agora eles estão mais fortes, mais rápidos e tem muito mais raiva de você.

Esse é o plot inicial de Killzone, FPS lançado em 2004 exclusivamente para o PlayStation 2. Na época de seu lançamento houve todo um hype sobre sua supremacia quanto a série Halo, porém toda essa expectativa acabou criando um certo receio quanto a qualidade do jogo. Isso é normal quando se compara dois produtos, sempre dá merda.

O mundo se tornou um lugar pequeno, e a colonização espacial é o novo passo da humanidade. Uma dessas colônias acaba indo parar em Helghan, um planeta extremamente hostil que fez com que os humanos que ali viveriam tivessem que passar por uma mutação severa para sobreviver. E por mutação entendam adaptação, não lasers no lugar dos olhos, asas e coisa do tipo! Anos depois, com muita raiva de seus parentes humanos, os Helghasts começam uma série de guerras contra as colônias humanas.
A história é essa, clichê, mas funcional. O velho embate entre bons e maus é sempre bem-vindo, e nesse caso cai bem.
Você encarna a princípio um capitão do exército humano e tem como missão inicial recuperar um item whatever para se fazer algo whatever que vai virar os acontecimentos da guerra. Ao longo do jogo você ainda encontrará mais 3 companheiros que estarão sempre com você no campo de batalha te auxiliando, e a cada fase poderá escolher com qual deles jogará.
Esse grupinho é bem clichê também. O capitão mr. nice guy, a assassina charmosa (melhor personagem EVER para se jogar!), o brutamontes "age antes de pensar" e a figura misteriosa que contrapõe o mr. nice guy.

Gráficos:

Ótimos gráficos para um FPS, as expressões faciais dos personagens são bem feitas, o problema fica na generalização dos npc's já que todos os humanos, excluindo os personagens principais, são iguais.
Não há muita diferença entre os Helghasts, existem 3 tipos deles. Os normais mascarados, uma espécie de "Tanker" mais equipado com uma metralhadora de respeito, e alguns que não usam uma máscara de oxigênio completa.
Todas as armas possuem design próprio e bem realista, a forma de recarregá-las também difere de arma para arma e é bem legal de se ver as animações muito bem feitas para tal procedimento. O cenário também é muito bem feito, as cidades realmente parecem cidades que foram assoladas por uma guerra.
As cut-scenes são razoáveis partindo do ponto que utilizam o gráfico in game, mas poderiam ser mais caprichadas.
O problema aqui são os bugs e glitches. Algumas vezes você verá algum corpo atravessando paredes, flutuando morto no ar, ou tendo "espamos" pós-morte. Não acontece sempre, eu pelo menos não me incomodo tanto com isso, mas os jogadores mais hardcore vão reclamar.

Som:

Outro ponto bom do jogo. Cada arma tem seu som característico, e as músicas de fundo combinam com o clima de cada fase.
Os NPC's tem falas características, e até engraçadas ("Não!Ele era só um garoto!"). Os Helghasts tem um tom "evil" na voz, e repetem quase a mesma coisa sempre, o que se torna enjoativo depois de ouvir por 5 horas eles pedindo reforços, ou alertando quando você joga granadas.

Jogabilidade:

Aqui não tem nenhum ponto revolucionário ou que peque quanto a outros FPS. Mesmo esquema, botão pra atirar, mirar, zoom, recarregar, trocar de arma, jogar granadas, mudar para o tiro secundário e afins.
A AI dos inimigos é regular, se você atirar eles vão procurar se esconder, são espertos e fogem das granadas, evitam o combate corpo a corpo e nada de mais. No modo Difícil eles são mais espertos, e são um verdadeiro pé no saco quando não se tem cuidado o bastante.

Nota: 7,5

Para: Fãs de FPS, fãs de mundos pós-apocalípticos e guerra.

1 comentários:

Cruor disse...

quem sabe no ps3 que nao tenho ainda :P

Parece ser um otimo fps mas ta longe de ser aquela obra prima que ficavam falando na epoca