quarta-feira, 22 de julho de 2009

Rogue Trooper


Ano de lançamento: 2006. 2009(Versão Wii)
Gênero: Ação
Plataformas: Xbox, PC, PS2 e Wii *testado no PS2
Estúdio: Rebellion Developments
Distribuído: Eidos Interactive

Você encarna um soldado do sul geneticamente criado para a guerra em um planeta altamente poluído contra seu inimigo, o norte. Depois de ter seu esquadrão massacrado numa emboscada, é hora de buscar vingança e descobrir quem traiu todo seu povo!

Clichê? Hoje em dia pode ser, mas o jogo é baseado numa história publicada na hq da década de 80 chamada “2000 A.D”, de onde surgiu o Juiz Dredd também.
Rogue, seu personagem, é um clone geneticamente modificado para ser uma máquina de guerra, porém você e seus “irmãos” não são robotizados, cada um tem sua própria personalidade. Estes clones possuem um chip instalado na cabeça que grava suas singularidades, memórias e aptidões, para no caso de uma morte poder ser reinstalado em outro corpo criando assim um soldado quase perfeito que erra e aprende, mesmo com a morte.

Logo no início você aprende os controles básicos para atirar, se movimentar, pular, se proteger atrás de paredes e afins. O jogo lembra Gears of War no seu gameplay, o que é um ponto positivo! Controles fáceis e que fluem bem.
Depois de alguns minutos jogando, seus parceiros(Gunnar, Helm e Bagman) vão morrendo, mas isso não os elimina da guerra. Através da extração do chip em suas cabeças você os coloca nos seus equipamentos.
Gunnar amplifica as funções de sua metralhadora, você pode montar um turret com ela e ativá-la a distância para distrair os inimigos, além de usar uma função sniper que salva sua pele na maior parte do tempo.
Bagman é implantado na sua mochila e com ele você pode sucatear o equipamento inimigo para fazer suas munições, dar um upgrade em suas armas, soltar minas terrestres, além de te curar com os medi-paks.
Helm, como o nome sugere, é instalado em seu capacete e você pode usá-lo para hackear portas, e usar a função holográfica para distrair seus inimigos.
Essas funções todas criam várias possibilidades estratégicas para lidar com os soldados (soldados, sargentos, marines etc) Norts, e acredite, você irá precisar.

Ao contrário de outros jogos, o body armor desses soldados é extremamente eficiente e um mano-a-mano com eles pode custar muito caro. O melhor método para liquidá-los é o bom velho head shot com a sniper, mas você também pode atirar em seus tanques de oxigênio causando explosões o que causará um certo estardalhaço.
Fora os soldados ainda existem robôs mechas que dão um certo trabalho por conta de sua armadura e bombas inteligentes que te perseguem até explodir. Essas artimanhas só acrescentam na experiência do jogo que vai aumentando de dificuldade conforme as telas vão passando, requerendo uma constante melhora em suas estratégias e métodos de ação.

Os gráficos são até bons para a época, principalmente do cenário. Eu fiquei meio incomodado com um soldado azul sem camisa, parece o Dr. Manhattan. Aliás, o desenhista da HQ é o Dave Gibbons, que também desenhou o Dr. Manhattan! Não é mera coincidência.

Nota: 8.0
Recomendado para: Fãs de jogos de ação e stealth, de Smurfs crescidos, e do Dr. Manhattan com mais roupa.

3 comentários:

Cruor disse...

Passei reto por esse jogo, nem sabia que existia.

Pareceu bom talvez um dia eu consigo conferir

Rocha. disse...

quero meu PS2 de voltaaa!
Carlos seu desgraçado me deixa com vontade de jogar nos reviews, precisa faazer de algum jogo terrível pra mim ficar achando que PS2 é igual o PSone!

Parece legal esse jogo ai, deu vontade de conferir... mas me diz uma coisa, ele é curto, longo ou medio?

Carlão disse...

Depende muito da sua tática, se jogar a moda comando pra matar dá pra passear nas fases em meia hora, mas se seguir o jogo normalmente tem fase que vai mais de hora.