sexta-feira, 17 de julho de 2009

Call of Juarez: Bound in Blood

Ano de lançamento: 2009
Gênero: Tiro em Primeira Pessoa
Plataformas: PC, Xbox 360, PS3 *testado no 360
Estúdio: Techland (Polônia)
Distribuído: Ubisoft

Segundo jogo da serie ambientada no velho oeste ‘’Call of Juarez’’ agora com a historia contando fatos que se passam antes do primeiro jogo.


Para quem jogou o primeiro, não houve grandes, tirando a parte gráfica que assim como o primeiro causa impacto pela beleza.

A historia é focada nos irmãos McCall, Ray, Thomas e o Padre Willian acho que não chega a ser spoiler, mas em todo caso fica o aviso que irei contar um pouco da historia... Quem jogou o primeiro sabe de Billy e o seu tio o Padre Thomas McCall, que o bandido mexicano Juarez e o índio Calm Water tem uma ligação com eles, e bom nesse jogo, descobrimos tudo que aconteceu.

A historia apesar de ter algumas sacadas bacanas é bem ‘’mexicana’’ novela mexicana para ser mais exato, e se apega bastante aos clichês dos filmes de velho oeste (não que seja algo ruim), mas da uma sensação de ‘’já vi isso antes’’ há isso dá. A historia começa com uma batalha na guerra civil dos EUA e logo depois temos um salto de alguns meses.

Assim como o primeiro jogamos com dois personagens, porem agora somos mais livres para escolher, tirando umas três ou quatro partes em um dos dois pistoleiros não estão disponíveis. Cada um tem afinidades diferentes, Thomas pode usar dois revolvers ao mesmo tempo, usar dinamites e uma metralhadora, ele é mais forte porem mais lento, Ray é mais rápido ágil, pode usar arco e flechas, facas de arremesso, laço para alcançar lugares mais altos, porem só um revolver, a historia do jogo é bem ‘’co-op’’ você não precisa se preocupar em ter de escolher algum para passar em alguma parte, tendo dois caminhos (um para cada) sempre distintos, tipo Ray usa seu laço para subir uma montanha enquanto Thomas usa dinamite para soltar algumas pedras liberando a passagem por terra. Fazendo com que a escolha do personagem seja mais a cargo do seu estilo de jogo.

Alem do esquema normal de jogos de tiro, temos uma espécie de ‘’bullet time’’ que ganhamos ao matar inimigos e quebra um galhão quando aparecem vários na tela. Em praticamente todo capitulo temos um ‘’chefe’’ que luta no estilo ‘’duelo’’ no começo é bem chato, pois é difícil o mecanismo, você usa o mouse como se fosse o braço, tendo que sacar a arma e atirar (e não pode sacar antes que um sino toque) alem de ter que se movimentar para os lados e ter um bom ângulo para facilitar o tiro, um pouco de pratica e umas configuradas na sensibilidade do mouse resolvem tudo, mas já aviso que no começo vai ser bem frustrante.

Um lance legal que fizeram, é que em algumas partes você é livre para pegar serviços ou passear pelo deserto, não que tenha lá muita coisa, tirando uns bandidos que te atacam ou alguns tiroteios acontecendo, os serviços são básicos do tipo ‘’procura-se vivo ou morto’’ e claro que os bandidos sempre vão preferir irem mortos... Porem são poucas partes onde isso é possível, mas aconselho fazer já que dinheiro é raro e equipar os dois sai bem caro. A quantidade de armas é pequena porem cada arma tem três tipos, por exemplo existe uma espingarda calibre.12, ai tem a ‘’rosto’’ que seria enferrujada, a normal que é um pouco melhor e a de primeira que é melhor ainda (pessoalmente eu preferia mais variedade), algumas armas também acabam sendo inúteis tipo a derringer (aquelas pistolas de prostitutas) com dois tiros fracos e basicamente só matando a queima roupa ou com tiros na cabeça.

Falando em distancias, a física das balas é boa, se o inimigo estiver muito longe não adianta ficar dando tiro de revolver que não vai acertar, ou tiro de espingarda sendo mais úteis em pouca distancia concentrando o chumbo no alvo. Apesar de não ter nada visível (buracos de bala) algumas texturas podem ser transpassadas, uma tenda por exemplo não serve como barricada.

Trilha sonora tira bastante o clima com uma mistura de trilha de western com roquinho, dando um ar moderno que não precisava, dublagens boas nada de espetacular, fator replay praticamente nulo, uma das coisas ruins do jogo é que as armas não estão disponíveis em todas as lojas, então é bem chatinho de deixar seu personagem com o equipamento que você quer, sem contar os preços bem salgados. A única coisa ‘’extra’’ que tem pra fazer é procurar uns trequinhos secretos, que vão abrir imagens dos personagens e cenários.

Nota: 8


Gastei sete horas para chegar ao final, da de terminar antes, eu acho ate que estou bem generoso com a nota (culpa do Deadwood). Já que o jogo precisava de um algo a mais fora os modos diferenciados de multiplay (que não tem Bot por default), talvez uma historia menos linear, ou mais missões para se fazer.

Para: matar ‘’COCKSUCKAS!!’’ (não, infelizmente o jogo não tem palavrões)


1 comentários:

Rocha. disse...

Esse jogo me parece foda, queria te rum pc bbom pra poder jogar ele! :S