Ano de lançamento: 2009
Gênero: Ação
Plataformas: PC, PS3, 360 *testado no 360
Estúdio: EA Redwood Shores
Distribuído: Eletronic Arts
Continuação de The Godfather (o jogo), algumas novidades, melhorias e uma jogabilidade diferente unindo estratégia a um mundo aberto em um cenário ambientado no final dos anos cinqüenta e começo dos anos sessenta.
Michael Corleone esta no poder e aponta você Dominic com um novo ‘’Don’’ para que você monte sua própria família e se mantenha fiel ajudando a família Corleone. (ultra-resumo).
A historia não tem ligação direta com o segundo filme apesar de ter personagens como Michael, Fredo Corleone, Pat Geary e Tom Hagen.
Como infelizmente quase todos jogos da EA a historia começa empolgando e depois vai ficando fraca acabando com um final muito a desejar.
O começo se passa no dia 31 de dezembro (mais precisamente na virada pro dia primeiro de janeiro de 1959) em Cuba, no dia em que teve a revolução e acabou com os planos dos mafiosos que estavam trabalhando em conjunto com o presidente General Fulgencio Batista, inclusive ainda na parte de historia rola ate uma brincadeira de um agente do FBI sendo ajudado por você e um dialogo falando que no futuro ‘’nunca vão saber que o FBI teve ajuda da máfia’’ (para mais detalhes sobre o assunto, vai procurar!). Que fique bem claro que não é para usar o jogo como fator histórico já que rola ate um atentado seu contra o Fidel Castro, ainda no começo da historia do jogo, passa o clima de ‘’máfia’’ com direito a traições, pisadas de bola, respeito e tudo mais, porem da metade em diante em que o jogo vira uma ‘’vingança’’ deixa a desejar, basicamente quando o jogo esquenta com bastante coisa para se fazer e todos lugares abertos para se ir, a historia é praticamente deixada de lado (clássico da EA vide o Need For Speed: Undercover) e tem um final muito fraco.
Uma curiosidade é que os membros da sua família falam, principalmente em carros e a parte interessante é que os diálogos e a forma que falam passam uma sensação de ‘’The Sopranos’’ muito maior que ‘’The Godfather’’, principalmente com frases falando sobre mulheres, bares e negócios lembrando demais o personagem Paulie Gualtieri do seriado da Família Soprano (e como podem perceber eu me amarro nesse cenário de máfia).
O modo de criação de personagens é interessante, bem feito igual o primeiro jogo o grande diferencial aqui é o estilo das roupas ‘’anos 60’’ da pra fazer Shaft, Bee Gees, Scarface e eu fiz ate um John Travolta com topete costeletas e terno branco (só faltou dançar ‘’disco inferno’’), infelizmente ou felizmente da para editar o personagem a qualquer momento no jogo, por um lado é legal que você não precisa comprar roupas e pode trocar a todo momento, por outro lado é chato você começar com um personagem e poder terminar com ele 100% modificado. Essa ferramenta de criação também funciona bem com os NPCS do jogo tendo visuais bem diferenciados (incluindo os pedestres) porem como a ferramenta não funciona com mulheres, deve ter apenas uns oito modelos de mulher e vai mudando a cor do cabelo, o que é bem desagradável.
Ainda sobre mulheres, agora as garotas dos bordeis andam com os seios de fora (quase todas) e assim como o primeiro você pode ‘’cantar’’ elas, o que não te traz beneficio algum assim como o primeiro, e apesar de ter algumas frases a mais os diálogos nem chegam a agradar sendo algo completamente inútil (a não ser que você tenha tara por seios virtuais).
Agora o jogo não é focado só em Nova Iorque, mas sim em três cidades diferentes, Nova Iorque, Florida e Havana, não sei se foi apenas impressão minha, mas ao todo as três cidades parecem ser menores que Nova Iorque do primeiro jogo (NY desse jogo é consideravelmente pequena sendo só um pedaço da ilha). Os negócios agora são mais estratégicos, tem a parte criminosa como bordeis, ou trafico de armas e as lojas normais que servem para lavar dinheiro (te dando bônus no ganho) as lojas normais são poucas e talvez seja por isso que deu a sensação de ser menor. Os negócios criminosos são distribuídos em arcos e se você conseguir tomar um arco inteiro (varia de dois a quatro estabelecimentos) você ganha um bônus, seja um colete a prova de bala para seu grupo, ou mais munição, dando um Q mais estratégico ao jogo (principalmente online) fazendo com que você escolha onde atacar ou ate mesmo explodindo os lugares para ‘’quebrar’’ o arco e assim fazer com que seu inimigo perca o bônus.
A parte chata disso é que no single play à medida que você conquista os arcos o jogo obviamente fica mais fácil. Alem disso existem três níveis de armas (tem mais armas no jogo), por exemplo, três tipos de pistola e claro a ultima sendo a mais potente. Agora como você tem família não da para fazer varias coisas sozinho, é preciso ajuda de peritos (que você encontra e ‘’contrata’’ para sua família) que vão dês de médicos, ate peritos em explosivos, isso também traz mais estratégia para acessar lugares de diferentes pontos, porem te obriga a carregar pelo menos um junto (principalmente para abrir os cofres) esses ‘’recrutas’’ você encontra em diversos lugares alguns podendo ate ter mais de uma habilidade, a personalidade não conta muito no jogo, e seus soldados também evoluem a medida em que você os promove, gasta dinheiro comprando melhorias, ou mesmo jogando online em que eles podem ganhar novas licenças para poder usar armas mais potentes (o que deixa o modo solo mais fácil ainda).
Os membros da sua família também servem para você mandar atacar, defender ou explodir estabelecimentos sem que você precise ir junto, alem dos capangas que você pode contratar (com pagamento diário) para cuidar dos seus negócios. Essa parte toda de estratégia não funciona muito bem, fazendo com que o jogo fique em cima do muro entre estratégia e ação. Como falei é bem chato ser obrigado a carregar pelo menos um cara sempre junto.
A parte gráfica esta razoável para o gênero, não impressiona tanto como foi o primeiro, mas ainda esta boa, com exceção das mulheres e das batidas de carro, alias os carros agora tem rádios que variam de estilo conforme a cidade, apesar de boas musicas o DJ é sem carisma algum, as propagandas são chatas e como não passa o nome basicamente é ficar mudando estação ate encontrar uma musica que lhe agrada (apesar do locutor dizer o nome da radio, não aparece nada indicando qual é qual).
A jogabilidade é boa, um pouco mais simples que o primeiro jogo é mais difícil acertar certos pontos no corpo dos inimigos, porem cada arma agora tem duas execuções uma com o inimigo em pé e outra dele de joelhos, as armas de fogo não tem muita diferença entre essas execuções, mas armas brancas são bem legais e variam de tacos de baseball, pés de cabra e ate tacos de sinuca. A inteligência artificial dos inimigos é mediana e a dos seus capangas é agressiva o que deixa a coisa um pouco chata na hora de assustar o dono de alguma loja, com seus capangas matando ele... Há sim tem um tipo de mini game que você pode matar membros da família rival, mas para isso é preciso fazer missões para ganhar informação e assim descobrir onde o inimigo esta e como é preciso matar ele (senão ele volta O.o) e mais uma vez seus capangas podem ser algo mais prejudicial que benéfico.
Nota: 7
Me empolgou bem mais no começo, mas foi se tornando repetitivo, ficando cada vez mais fácil e com menos historia e coisas para se fazer, não existe mini-games reais ou lugares para se ver, a cidade não tem graça para passear, e os defeitos acabam incomodando bastante, fora lugares que aparentemente são inacessíveis, mesmo carregando três capangas com todas as habilidades a varias partes em que você é obrigado a dar longas voltas ate achar a entrada, já outros lugares bem menores tem três ou mais entradas bem obvias.
As musicas são muito boas, as dublagens também, me diverti bastante apesar dos momentos frustrantes, a historia me desagradou demais (assim como o primeiro jogo). Em resumo poderia ser MUITO melhor.
Para: Fãs do primeiro jogo, gente que curte The Sopranos, jogar online.
Dica: Se quiser um jogo de ação com o cenário máfia, jogue ‘’Máfia’’ se quer estratégia com o mesmo cenário jogue ‘’Gangsters 2’’ que ai vai perceber como The Godfather 2 precisa melhorar em ambos gêneros.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
The Godfather 2 (Jogo)
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5 comentários:
Legal o review, conseguiu ser bem descritivo quanto ao gameplay. Faltou descrever melhor a trilha sonora.
Acho que o máximo de máfia que já vi foi em Os Intocáveis (quase nulo), pelo menos a impressão que me dá é que tinha algo desse tipo... Ou dessa época.
Eu adorei o primeiro The Godfather. Apesar da história ser muito curta e depois que você toma os 500 estabelecimentos do mapa(o que também não é muito difícil) não tem muito o que fazer, mas aquele clima dos anos 20, as armas, roupas, carros etc é mto divertido. Além do que ser um mafioso é demais!
Tinha ouvido péssimas críticas sobre esse novo jogo, mas como não tenho um pc decente pra testá-lo, vou ficar só nos vídeos mesmo =D
A trilha sonora é de epoca, cantoras/cantores em NY rock em LA e musica latina em cuba, mas como o locutor nao fala os nomes, as radios nao possuem nada que possa identificar e nem existe uma ordem correta (se tu ficar mudando radio direto vai dar a impressao que existe milhares mas na verdade so esta mudando as musicas) e pelo fato de so rolar musica nos carros e as cidades nao serem tao grandes aponto de te obrigar a andar direto de carrro
a trilha sonora apesar de boa é mal empregada.
E eu tambem gostei bastante do primeiro, alem da cidade ser mais interessante o clima tambem era, nesse novo nao tiveram tanto cuidado com a cidade e nao me passou um clima de anos 50/60... Mafia 3 ta vindo, boto minhas fichas nesse jogo
Mafia 3? Nem sabia que tinha o 2! :P
AHIUAHUIAHUIA
porra tava empolgadão com o Godfather 2, achei que ia ser foda, mas nem parece tanto, mas a nota foi alta pelo o que tu falou do jogo!
Ops, errei é o Mafia 2 mesmo :P
e o jogo é legal, mas é daqueles joguei me divertiu fiz final foi pra pratelera e provavelmente nunca mais jogo
e nota ''alta'', porque é um jogo bem feito e bom no comeco agradou so que foi enjoando ao ponto de no final ser apenas ''mais um''
enfim é um bom jogo whatever
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