domingo, 28 de junho de 2009

Fire Pro Wrestling Returns


Ano de lançamento: 2005
Gênero: Luta
Plataformas: PS2
Estúdio: Spike
Distribuído: Spike

Fire Pro Returns, ou simplesmente FPR, é o último jogo da série Fire Pro que vem desde o Super Nintendo até o PS2 trazendo os melhores jogos de luta-livre que os gamers já conheceram.

“Como assim 'melhores jogos de luta-livre'? Mas o gráfico é coisa de gameboy! Totalmente 2D! Que porra é essa?”, você deve estar perguntando, mas não deixe se enganar pelo estilo “oldschool” do jogo, seu gameplay é o melhor que existe, melhor que já existiu e melhor que existirá!

Vamos começar por ele. Os controles são extremamente fáceis de se memorizar: D-Pad para o movimento, Quadrado/X/Bola/X + Quadrado para golpes fraco/médio/forte/muito forte, respectivamente, Triângulo para correr, esse é o básico do básico. Para realizar os agarrões (grapples) a coisa complica um pouco, é necessário que você encoste em seu oponente, e no exato momento que ocorre o “encontro” você tem que escolher uma entre várias opções de golpes: D-Pad para uma das quatro direções + Quadrado/X/Bola/X + Quadrado e voi lá, você realiza um grapple, fraco ou forte, seguindo a ordem de “poder” dos botões, já dito antes.
Não existe nenhuma barra de especial ou de vida, portanto você pode começar a luta com seus golpes mais poderosos, o que não significa que vai funcionar, pelo contrário, você deve enfraquecer seu adversário com golpes fracos e médios por um certo período até conseguir finalizá-lo com seu golpes mais potentes, caso contrário seu golpe será revertido.
Apesar de simples, o timing destes golpes é extremamente difícil de se conquistar em um primeiro momento, mas assim que você pega a manha do jogo acaba se viciando nele.
Além da possibilidade dos grapples frontais, o jogador pode ainda utilizar grapples pelas costas do adversário, golpes enquanto o jogador está caído (cabeça e pernas, de bruços ou não), jogá-lo no corner e aplicar golpes mais perigosos ou ainda se o adversário estiver atordoado fora do ringue você pode correr pelo mesmo e se jogar nele, ou saltar utilizando as cordas. As animações dos golpes é muito bem feita, muito melhor do que certos jogos em 3D até, e bem mais realistas.

Já não bastasse um ótimo gameplay, a customização do jogo é quase que total. Você pode criar até 500 lutadores (caw = create-a-wrestler), customizar seu próprio ringue, federações e até cinturões de títulos para um único campeão, duplas ou trios em diversos tipos de luta.
Fora os modos normais de lutas que contém até quartetos contra quartetos, é possível criar lutas nos estilos deathmatch (lutas sem desqualificações onde armas como cadeiras e tacos de baseball são usadas, fora a presença de arame farpado no lugar de cordas do ringue), steel cage (uma gaiola cercando o ringue) e seguindo regras de boxe ou MMA.

A criação de lutadores possui uma vasta gama de opções onde você modela toda a aparência física, com roupas, máscaras e pinturas faciais, até peso, altura, aptidões físicas e habilidades que o farão ser um lutador ágil ou lento, técnico ou mais “batedor”, seguindo estilo de luta livre mexicana, etc. No cartel de golpes existem mais de 1500 movimentos que você pode selecionar para criar um lutador cada vez mais distinto dos outros.

O jogo já vem com algumas federações e um plantel cheio de lutadores. Todos eles baseados em lutadores reais, e em federeções reais do Japão, Estados Unidos e México, mas como a Spike não teria como pagar direitos de royalties para todas essas empresas e pessoas optou por mudar os nomes e a aparência física dos personagens. Mas aqui entra outro trunfo do jogo, os “saves”.

Como não podia deixar de ser com um mundo de possibilidades de customização, existem espalhados pela internet vários sites contendo os save games de FPR, trazendo os nomes corretos das federações e lutadores do jogo, além de “updates” com lutadores baseados em suas contra-partes reais e criados por fãs, além dos logos das empresas estampando os ringues.
Tudo isso faz de FPR o melhor jogo do seu estilo, e deixa um gostinho de “quero mais” para os fãs, que sonham com uma versão para PS3 e Xbox 360.

Nota.: 10!

É isso aí, não deixe se enganar pelo gráfico 16-bits, FPR é garantia de horas de diversão!

PS.: O Cruor é um viciado nesse jogo =D
PS2.: O Rocha também. Mas o PS2 dele tá quebrado, HÁ!

4 comentários:

Cruor disse...

Pra quem gosta de luta livre,nem recomendado é, é obrigatorio mesmo...

unico ponto negativo é se entender com os comandos no comeco

Rocha. disse...

é eu tiraria nota pela dificuldfade dos comandos no começo, é foda... eu nem cheguei a pegar o jeito direitinho, meu ps2 estragou antes, aff!

um dia volto a joga-lo!

Anônimo disse...

No começo é foda pra pegar o jeito, ainda mais alguem como eu, que só jogava SVR series :D


Mas depois se revela um baita jogo, com horas e horas de diversão garantida, o fator "Replay" (putz, pareceu EGM agora kkkkkk) leva nota dez, porque você simplesmente não enjoa do game.

Pra quem ainda bota um save custom com os lutadores de verdade, fica ainda melhor, horas e horas fazendo dream matches que seriam impossíveis nos video games e na vida real.

O maior sacrilégio é não sair uma nova versão, e se sair vão excluir o PS2, certeza. Enfim, ainda posso ter bastante diversão com esse game mesmo assim!

Rocha. disse...

eles podiam fazer uma versão mais ampla ainda do jogo, pegar os elementos de tudo de melhor que ele possui, modificar um pouco os personagens, os tamanhos e tal nem que seja, ou até fazer um pouco mais 3D, mas nem precisa ter gráficos incríveis nem nada... acho oque ficaria mais dificil com gráficos dessa geração, de fazer uma jogabilidade boa, mas se conseguissem melhor ainda!