Direção: Howard McCain
Roteiro: Howard McCain, Dirk Blackman
Ano: 2008
Gênero: Ação, Aventura, Ficção, ‘’Medieval’’
Soldado espacial cai na terra na época dos vikings trazendo junto uma criatura destruidora. A sinopse oficial conta o filme todo (sério)
Pense em um filme ruim “medieval” com direito a todos clichês possíveis como, ruiva gatinha guerreira (huuuuum) [obrigada!], cabeludo heróico e machão, cara gigante mal humorado com machado, guerreiro velho falando frase de biscoito da sorte chinês para guerreiro novo, bêbado honrado e tudo mais, até mesmo bárbaros com a cara tatuada.
Pegue um filme de ação misturado com ficção cientifica ruim (é, daqueles que passavam direto de tarde nos anos 90), herói mais fodão que o Chuck Noris, armaduras de papel e armas que dão tiros de luz e viram bolas de fogo quando atingem o alvo.
Agora taca um monstro em CG (Computação Gráfica), bem na cara que é computação gráfica, no meio com direito a sangue verde e cenas mal coreografadas que deixam claro que ninguém tinha nem idéia de onde o bicho era pra estar.
Ai vocês tem Outlander! Mas, apesar de tudo, se o filme tivesse uma hora ou até uma hora e vinte ele seria assistivel. Tava divertido, mas ai no final acontecem clichês demais e começam a enrolar querendo dar profundidade e, depois de ver tudo, eu cheguei a conclusão que não compensa...
Tem trocentos clichês: a atuação de James Caviezel (Kainan, o rapaz do espaço) é o típico ‘’herói de filme de ação”, tentando mostrar sentimento, mas não tem nem como sentir simpatia pelo fodão. Sophia Myles (Freya) tá bem bonitinha interpretando a única mulher de destaque no filme, mas é a garota guerreira que, sabe-se lá porque, vira “mulézinha” toda meninona com o herói. E, como todo filme “medieval” que se preze, temos o personagem secundário que, esse sim é legal, honrado e guerreiro de verdade, mas que acaba sofrendo o estigma de todos heróis secundários do gênero. Wulfric (Jack Huston) é um dos personagens mais divertidos do filme e um dos que dá pra sentir um pouco de empatia.
O roteiro tenta mostrar ambos lados (do monstro e do herói O.o). Não tenho idéia do que passou na cabeça dos roteiristas, mas acho que eles queriam mostrar que ninguém tava certo e que os humanos são tão monstruosos quanto os monstros animalescos, mas duvido que alguém em sã consciência vai ver um nível de profundidade tão grande em um filme de mostro em CG, ainda mais o filme sendo ruim.
Até uma hora e vinte, por ae, o filme tava divertido, apesar de tantos clichês, eu tava embalado no espírito revival e lembrando das tranqueiras que via naquelas copias de sessão da tarde que o SBT e a Band tinha, mas no final tentaram novamente mostrar profundidade (profundo igual uma colher) e fazer um final bonito e tal, o que ficou um pé no saco, talvez se não tivesse tacado tanta frescura no final o filme fosse mais divertido como um todo.
Uma observação que não posso deixar passar é “O que raios os marketeiros das distribuidoras brasileiras tem na cabeça?”. Ou botam um título que não tem nada haver com o titulo original e às vezes até mesmo com o filme, ou então tacam um subtítulo “super transado” igual esse aí. Já vi matérias com gente da área e eles falando que é porque um título chamativo vende mais, mas nunca achei uma pessoa se quer que pegou um filme graças ao título ou subtítulo nacional inventado (salvo aqueles igual a mim, que pegam por engano pensando que é outro filme com nome parecido).
Nota: 4,2
Tô generoso (ruiva guerreira de olhos azuis e cabelos cacheados, huuuuuum.). E até dá de encarar se estiver passando em algum canal, nem que seja pra ficar zoando sobre o filme com o povo que estiver perto.
Para: Amantes de porcaria, viciados em lutas de espada, cultura medieval de rpg (fantasiosa e não muito condizente com a realidade), pessoas que gostam de uma mistureba.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Outlander (Outlander: Guerreiro vs. Predador)
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1 comentários:
me pareceu tosco, ainda mais pela imagem dele segurando uma arma ali! :P
óbvio que não verei!
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