Bolt (Bolt: Supercão)

Direção: Byron Howard e Chris Williams
Ano: 2008
Roteiro: Dan Fogelman e Chris Williams
Gênero: Animação/Aventura/Comédia

O filme conta a história de um cãozinho astro de uma série de sucesso, que faz o papel de um super herói. O que ele não sabe, é que na vida real ele não é super e muito menos herói, já que ele é mantido dentro do estúdio de gravação e nunca saiu de lá, pois o agente dele e de sua dona Penny (que protagoniza a série junto com Bolt) acredita que é melhor assim, pois passa mais realidade para o tele-espectador, pois Bolt realmente acha que está salvando sua dona em cada episódio.


Certo dia, a dona do canal em que a série passa reclama que a audiência não está muito boa pois todo episódio tem final feliz, e é para mudar isso pois o público está cansado de historinhas bonitinhas. (Critica às séries clichês atuais?)

Na gravação do final infeliz, Penny é sequestrada pelo vilão do seriado, assim acabando o episódio. Para fazerem Bolt acreditar que ela realmente foi raptada e ele salva-la no próximo episódio, separam Bolt de sua dona, mas ele consegue escapar e sai pela cidade à procura dela.

A história gira em torno disso, o que é uma sinopse muito divertida, mas que não inova muito em relação as outras animações, onde tem o “bixinho” bonitinho, a historinha triste, os momentos cômicos e o fundo moralizante, o que não acho errado, já que esses filmes são direcionados para um público mais infanto/juvenil (que eu me encaixo... e me encaixarei pra sempre uhul!).

Vi o filme legendado (Thanks God!) e adorei a voz do John Travolta no Bolt, ao contrário do que eu estava imaginando, combinou, pois ele não faz o cãozinho bonitinho sapéca, mas sim o cão heróico que fala frases prontas e quer salvar sua dona a todo custo. Ele é bem carismático, envolve em seu drama quem está assistindo. Seus melhores momentos são quando tenta usar os super poderes na vida real e não consegue, me rendeu muitas risadas, principalmente no seu método de tortura na ponte. (quem viu sabe)

Bolt não está sozinho nessa missão na vida real para salvar Penny, ele conta com a ajuda de Mittens, uma gata que ele sequestra achando que é capanga do vilão, Dr. Calico, e Rhino (perceba o contraste no nome do personagem, genial) que é um Hamster fã número 1 de Bolt que mora dentro de uma esfera, vivendo uma vida monótona onde estava sempre na frente da televisão, mas que um dia mudou com a chega de Bolt, que o convocou para sua equipe. Grande parte da graça do filme estava em Rhino, ri muito com ele, só no seu jeito de falar eu já começava a rir, muito bom!


O grande atrativo do filme esteve nas reviravoltas, não ficou sempre na mesma seguindo uma linha e não foi desde o começo que ele saiu com seus parceiros para salvar Penny, eles os achou aos poucos e de maneiras legais.

A animação eu achei muito bem feita, bem fluente, movimentos limpos e qualidade impressionante, com explosões bem feitas, cenas de ação e expressões... se bem que isso não é raro de se ver nos filmes de animação atuais.
A trilha sonora também gostei bastante, embalou bem o filme, mas não chega a ser marcante.

Nota: 8

Filme totalmente feito para divertir, não teve nenhum contra que atrapalhasse isso, então eu recomendo, mas se você odeia animações, passe longe, pois ele não irá fazer você mudar de opinião.