sexta-feira, 17 de abril de 2009

F.E.A.R. 2: Project Origin


Ano de lançamento: 2008
Gênero: Tiro em primeira pessoa, Terror
Plataformas: pc, ps3, 360 *testado no 360
Estúdio: Monolith Productions
Distribuído: Warner Bros.Interactive

Jogo conta a historia de Michael Becket, membro de um esquadrão especial que acaba envolvido em uma complicada trama, sobre um misterioso projeto de “super soldado”.


O primeiro F.E.A.R. (First Encounter Assalt Recon) acredito que foi um divisor de águas na parte gráfica, com ótimos efeitos de fogo, luz e cenários que poderiam ser destruídos. Já essa continuação tem gráficos normais e sem grandes novidades comparando com os jogos atuais, não sei também se a versão para consoles foi piorada ou se a de pc também tem os defeitos do tipo: sangue e buracos sumir (sei que é algo que foi muito comum, mas hoje em dia é chato esse tipo de coisa). Fora que tira toda a graça da arma Hammerhead, que é uma espécie de lançador de espetos de ferro e você pode literalmente pregar o inimigo na parede com seus tiros, mas como os espetos somem fica bem ridículo o cara grudado “flutuando”. Fora que os danos nos modelos só tem um visual legal de longe e no meio da correria, se você pegar um corpo ou mesmo um inimigo sozinho e for maltratar ele vai perceber que seus tiros soltam sangue, mas não abrem buracos de bala. Apesar disso se você só for matando e sem parar muito o gráfico é bastante satisfatório.

A jogabilidade é a mesma, só que agora o esquema de arrumar proteção no cenário é melhor, você pode virar mesas, abrir portas de carro, derrubar armários para se agachar e usar como barreira. O combate desarmado ficou ruim no controle, fora que mesmo sem munição alguma você continua segurando arma (ou seja, não tem socos, apenas coronhadas). As rasteiras (correr + soco) não funcionam direito já que o botão de correr por default está ao clicar o analógico, que direciona a movimentação (ou seja, tem que por pro lado que tu quer e ainda apertar) e as voadoras, caso você nunca tenha jogado, no primeiro é algo que provavelmente vai te passar despercebido, já que não tem muita utilidade em jogo e também não tem um tutorial “in game” explicando esse tipo de comando. Na prática é só um shooter já que você mal usa os golpes, a maior diferença são as barreiras e o poderzinho de deixar tudo em câmera lenta por alguns segundos (igual no primeiro jogo).

As armas são as mesmas, você pode carregar todos os tipos de explosivo e até quatro armas podendo escolher quais conforme vai ‘’colhendo’’ dos inimigos mortos. Infelizmente dependendo da sua escolha vão ter vários momentos que você ficará sem munição.
Agora tem duas fases em que você usa um canhão montado em um caminhão, e também pode usar uma armadura de batalha que é um Mech bem bacana de se jogar e acredito que seja totalmente inspirado no “robo galinha”, ED 209 do filme do Robocop. É meio complicado com a visão, mas é lindo metralhar os inimigos ou explodir paredes.

A história, sem muitos spoilers, começa 30 minutos antes do final do primeiro jogo (é, você joga com outra pessoa, mas calma que durante o jogo explica você ter “poder”). Não dá muitas informações a mais sobre Alma ou sobre a história do primeiro jogo, apenas mostra novos ângulos. As fases, assim como primeiro, variam de momentos de terror (porém sempre tem algo acontecendo. Diferente do primeiro que tinha fase que não acontecia nada) com fantasmas, luzes, sons e alucinações; e partes em que é puro tiroteio. Eu achei mais frenético que o primeiro jogo e mais gráfico na parte do terror, dá um clima legal mas acaba enjoando em algums momentos.

Uma coisa legal é prestar atenção nos detalhes, como um projetor no colégio que está com a lente quebrada e forma umas sobreposições interessantes de imagens...

Nota: 6,8

É legal, eu gostei, mas deveria ser bem melhor e poderia ser é um bom jogo, mas não faz jus ao primeiro F.E.A.R. Ainda assim vale uma conferida

Para: Fanáticos em shooter; pessoas que querem jogos diferentes, já que esse mistura terror com tiroteios; ver uma boa histoória (se você já jogou o primeiro é mais do mesmo).

Spoilers sobre a história.
Atenção essa parte contem spoilers sobre o primeiro jogo e o segundo, incluindo spoilers sobre o final de ambos jogos, leia por sua própria conta.



A história é meio padrãozinha: cientistas inescrupulosos querem criar super soldados e estudam sobre paranormalidade, conseguem achar uma garota de 8 anos de idade super poderosa e botam ela em coma induzido para fazer testes. Os testes mostram que o poder dela pode estar no código genético, então eles induzem a garota agora com 15 anos (e ainda em coma) a engravidar com bebês que já tem o gene modificado para serem mais poderosos mentalmente e também fisicamente. A garota Alma acorda no nascimento do primeiro filho e não gosta nada dele ter sido levado pelos cientistas, e a mesma história se repete no ano seguinte.

Por isso quando vemos alucinações da Alma vemos ela criança (idade antes do coma) e como uma mulher nua que seria ela “atualmente”.

O personagem do primeiro jogo é um dos filhos de Alma e o poder paranormal dele é conseguir se mover mais rápido, assim deixando o resto do mundo em câmera lenta. No primeiro jogo enfrentamos o outro filho de Alma que aparentemente é mais poderoso, e temos uma ligação direta com a menina perturbada.
O jogo acaba ao “matar” o corpo de alma e uma grande explosão nuclear, logo depois dos créditos vemos que alma está viva ainda e ataca o helicóptero.

No segundo jogo e o projeto Origem vemos mais a respeito do que os cientistas queriam, que era criar generais que controlassem mentalmente suas tropas e humanos que se transformariam em criaturas de matar. Seu personagem no começo não tem poder, apenas na segunda parte depois de sofrer “experimentos” em um hospital (é meio estranho essa parte) e o final do jogo mostra uma cena que eu não consegui decifrar direito *Alma grávida levando a mão do seu personagem até sua barriga para que possa sentir o bebê.

O corpo de Alma esta morto, mas ela não é exatamente um espírito, mas sim sua consciência que, devido a paranormalidade, conseguiu sobreviver e se materializar em vários momentos. A parte interessante da história está no colégio com vídeos bizarros educacionais mostrando claramente que haviam varias crianças paranormais lá, e nos desenhos infantis em que Alma (criança) aparece, como se fosse uma figura comum para os alunos.

Apesar desse segundo jogo ter elementos bacanas não chega a responder nada e ainda deixa evidente uma continuação com mais informações. Diferente do primeiro, que apesar do final do helicóptero foi completo, largando apenas o gancho final.
E, sinceramente, a história da Alma é a parte mais legal e eu achei ruim terem perdido tempo com os outros projetos, eu sei que tem ligação com a Alma, mas são projetos diferentes e pra mim só serviu pra colocarem “monstrinhos” no jogo.
Basicamente é aquela coisa de filme de terror. O 1° foi fodão, o 2° vai no embalo e vira franquia.
















4 comentários:

Anônimo disse...

E vira franquia. Merda. xD

Bom review =] Só acho que faltou analizar a trilha sonora, mesmo.

Rocha. disse...

sempre quis jogar FEAR, é um jogo que me interessa, e mesmo com o review dando uma nota não mto boa pra esse ai, acredito que seja muito bom!

acho muito bons teus reviews cruor, são legais pq são MTO rigidos! :D

Cruor disse...

Trilha sonora acho que nem tem, pelo menos me passou despercebido, nas partes de terror nao tem aquels tipicos sons de filme ''Tananaaaaaaaam'' é so silencio

Rocha joga o 1 ué

Unknown disse...

eu só joguei o 2 mesmo, por isso devo ter achado tão foda rsrs... jah tinham me falado que o 1º é beeem melhor...