Gears of War 2

Ano de lançamento: 2008
Gênero: Tiro em terceira pessoa
Plataformas: 360
Estúdio: Epic Games
Distribuído: Microsoft

Continuação direta do primeiro jogo. O plano do primeiro jogo não aconteceu como o esperado e agora os Locusts estão preparando um ataque a última cidade humana restante.
GoW 2, assim como o primeiro jogo, conta com gráficos incríveis que conseguiram evoluir e se manter “top de linha” com os jogos atuais.


Pra quem jogou o primeiro não vai ver lá grandes diferenças, na jogabilidade, pra ser sincero, acho que só mudou algumas armas e uns “finishers”. Pra quem nunca jogou, o esquema do Gears of War é arrumar proteção no cenário, o jogo é mais realista no aspecto tiroteio e não é inteligente ficar em campo aberto. Seu personagem usa uma armadura pesada e visivelmente incomoda, e isso dá para notar na forma lenta em que ele se movimenta, com um botão você se joga em um muro ou barreira e se agacha, podendo atirar sem mirar (colocar a arma pra fora da barreira e atirar) ou levantar e atirar.

A estratégia do jogo é justamente essa: correr, se proteger e atirar. Você pode carregar 2 armas de médio porte: defalt é uma metralhadora com moto-serra embutida; a segunda varia podendo ser uma escopeta ou rifle sniper, uma pistola e granada. Todas as armas podem ser trocadas, o leque de armas é pequeno, mas funcional: temos revolver, pistola, lança-chamas e outras.

Ao recarregar a arma tem um mini game que você precisa apertar o botão no momento certo, caso conseguir você recarrega mais rápido, caso não consiga a arma da uma travada fazendo com que perca preciosos segundos no meio do tiroteio. Existem agora outros equipamentos: um lançador de morteiro que no começo é meio ruim de controlar, mas é muito útil para matar vários inimigos de uma vez; uma granada de veneno mais útil “grudando” no inimigo do que jogando neles (tipo, se você conseguir chegar perto dá para prender a granada no inimigo) e uma metralhadora giratória que te deixa super pesado, mas assim que você a arma no chão ou em alguma barreira dá para limpar a tela (só cuidado para não superaquecer). Além dessas armas temos um escudo, que te permite se mover em áreas abertas, mas infelizmente só te deixa usar uma arma pequena (pistola, revolver).

A historia é boa, infelizmente assim como o primeiro não explica muita coisa, te deixando com perguntas no ar, mas retrata bem uma guerra tendo o mesmo espírito de um “apocalypse now” com momentos divertidos, mas a maioria são momentos tristes e pesados. Você continua controlando Marcus, uma das diferenças é que seu grupo é maior agora fazendo com que quase sempre esteja acompanhado de alguém, mesmo ao escolher caminhos diferentes.
Dá para pilotar alguns veículos dos Locusts, o que é muito legal. Tem missões controlando veículos do seu exército. Todos veículos não têm um controle muito bom, mas não chegam a irritar muito, no máximo na terceira tentativa você já deve estar controlando bem.

Os finishers que falei no começo são golpes que você dá com sua moto-serra ou quando o inimigo esta caído, basicamente é uma execução. Quando você se machuca muito não morre, apenas cai e deve pedir ajuda até que algum companheiro te salve, o mesmo vale para eles, então é bom ficar sempre ligado onde eles estão.

Nota – 9,0

Não dou uma nota maior porque não teve tanta mudança no jogo, mas a nota é alta porque adorei o primeiro: os gráficos, dublagem, sons e musicas são ótimos, os únicos defeitos são o chefe final, que é fácil de matar (você tem só uma arma é só mirar e atirar praticamente) e ele é um jogo curto demais, se você já jogou o primeiro acredito que consegue fazer final em um final de semana.

Para: Pessoas que tenham o 360, fãs de tiro, jogar multiplay e poder “moto-serrar” aquele seu colega chato, jogar no modo historia com um amigo ou irmão junto sem precisar brigar.