50 Cent: Blood on the Sand

Ano de lançamento: 2009
Gênero: Ação
Plataformas: ps3, 360 *testado no 360
Estúdio: Swordfish Studios
Distribuído: THQ

Basicamente 50 Cent e o G-Unit foram fazer um show em algum país estereotipado do oriente médio, tomaram um calote e foram pagos com um crânio cheio de diamantes. Antes que pudessem sair do país o crânio é roubado e 50 Cent resolve sair matando geral pra pegar o crânio de volta.


O roteiro é isso ae, mas vocês esperavam o que? Até tentaram dar umas reviravoltas e colocar alguns elementos na história, como algumas piadas ou situações que seriam pra ser engraçadas ou legais, mas fica só nisso mesmo.
Eu não pretendia jogar, mas felizmente o amigo Pablo me deu a dica que o jogo era divertido.

Diferente do primeiro jogo, que é uma bosta completa, esse segundo jogo é bem divertido, praticamente copia quase todos os jogos do gênero que tivemos no ano passado. A visão é em terceira pessoa, mas ao mirar fica em primeira. Temos que correr e usar o cenário como escudo (podendo atirar as cegas), temos um parceiro (membro do G-Unit) que pode ser controlado por um segundo jogador (tanto online como offline) ou pelo computador. O parceiro te ajuda a abrir portas ou alcançar lugares altos e a inteligência artificial é boa fazendo com que ele tente flanquear os inimigos (algumas vezes da bobeira artificial do cara ir e ficar no meio de uma roda de inimigos, mas como é só as vezes até fica tolerável).

O foco é a ação e chupinha uns elementos do The Club em que você mata um inimigo e tem uma barrinha para linkar novas mortes e assim ganhar mais pontos, fora pequenas missões em que você precisa fazer algo em um pequeno tempo, como matar todos inimigos com metralhadora e se você conseguir fazer isso ganha um bônus com sua pistola que pode ser desde tiros que vão explodir com o tempo ou até balas em chamas que queimam o inimigo.

Cinqüenta é mais fodão que o ser humano normal e pode usar um poderzinho de se mexer mais rápido fazendo com que tudo fique em câmera lenta por alguns segundos. Além dos tiros você também pode provocar os inimigos e socar eles, ao chegar bem perto pode até executar com golpes em um mini game que consiste em apertar um botão na hora certa.

Novas armas, execuções e até as provocações podem ser compradas nas fases com dinheiro (que você ganha de inimigos mortos ou destruindo caixas), a variedade é bem grande e motiva a tentar ganhar mais grana pra poder comprar mais opções. O jogo é bem árcade e pega o espírito dos antigos jogos 16Bits em que você joga para se divertir, sem se preocupar muito. Além das caixas com dinheiro e das tarefas que te dão os tiros especiais, temos posters escondidos e alvos que te dão mais pontos e a cada fase você ganha uma medalha: cobre, prata ou ouro conforme seu desempenho.

Temos fases em que você dirige uma Hummer e seu parceiro atira nos inimigos e até uma fase de helicóptero em que você e seu amigo usam metralhadoras para acabar com árabes (no melhor estilo Rambo, com varias explosões e sem se preocupar em soltar o gatilho com aquecimentos na arma).

Os gráficos são bons, os modelos masculinos são muito bem feitos (infelizmente, a mulher parece que usa dentadura mas esqueceu de por) e a maioria dos inimigos são genéricos. Uma coisa interessante é que eles foram espertos e colocaram os inimigos usando camisas tampando o rosto, então o fato de ser genérico não pesa tanto quanto ver um filme com vários figurantes mascarados correndo.

Trilha sonora só toca hip hop, não chega a ser um problema, afinal é só ouvir as musicas gravadas no hd (maravilhas da nova geração de videogames em que você escuta suas musicas sem cortar os tiros e diálogos do jogo).

Nota: 7,5

Raso, mas muito divertido de jogar apesar de copiar varias coisas, a forma como foi montado ficou bom. Basicamente é sentar o dedo no gatilho e ir matando tudo que aparecer pela frente, ganhando pontos e correndo para ganhar mais pontos. =D Hoje em dia que os jogos estão cada vez mais complicados ou acabam virando um filme em CG em que você aperta botões algumas vezes só pra ver a historia, 50 Cent Blood on the Sand vem para resgatar o espírito “4 fun”. Ponto forte: as execuções bem agressivas (infelizmente um pouco repetitivas), a quantidade de armas e, claro, a forma como o jogo foi feito que te faz ter vontade de dar mais tiros para ganhar mais dinheiro e comprar melhores equipamentos para dar mais tiros... (em ciclo).

Para: Fãs do 50 centavos; jogar sem esquentar a cabeça, só o videogame; amantes da ação sem cérebro; pensar nas propagandas que dizem que pirataria financia o crime, mas grandes empresas por trás de “gangstas que falam” com orgulho de vender drogas, ser cafetões e matar os inimigos é que são as coitadas...