Mortal Kombat vs DC Universe

Ano de lançamento: 2008
Genero: Luta
Plataformas: ps3, 360 *review testado no 360
Estudio: Midway Amusement Games

A historia é mais ou menos assim... Darkseid no universo da DC foi derrotado pelo Superman e logo após usou um portal, no mesmo tempo em que Shao Khan levou um pau do Raiden e também resolveu usar um portal para fugir.
O portal dos dois deu defeito e eles acabaram se fundindo em um ser chamado Dark Khan, e isso fez com que os dois universos se juntassem, fazendo com que os personagens tenham delírios, Superman e Capitão Marvel fiquem enfraquecidos e os heróis tenham uma “’furia”, um desejo de matança em que não conseguem se controlar direito (explicando a possibilidade de ter fatalitys).


Bom ate ai historinha meia bomba, mas normal para um jogo de luta, e explica o Super apanhar de um Coringa ou usar um “hero brutality” que é o fatality com nome diferente.
Na historia principal podemos escolher um dos dois lados, MK ou DC, e vemos pontos diferentes de uma mesma história, nesse modo não tem fatalitys nem hero brutality, e é uma historiazinha capenga, porem a dublagem esta bem legal e as vozes em sua maioria combinam. Nesse modo você joga com personagens diferentes e não tem a possibilidade de escolher.

No modo árcade é mais “classico” MK, uma torre com os oponentes, fatalitys e um final para cada lutador (final de texto, mas pelo menos o dublador lê o que está escrito). Você pode escolher se quer um jogo misto, ou só com personagens da DC ou do MK.

Confesso que não sou muito fã de Mortal Kombat, pois cada vez foi ficando mais exagerado e cômico.

Infelizmente nesse novo MK temos vários golpes exagerados que muitas vezes são mais legais que os fatalitys, esses que na maioria são muito sem graça como por exemplo o do Kano, que arremessa umas 3 faquinhas no peito do oponente e pronto (até aí ainda tem a desculpa que talvez seja o dedo da DC pra amenizar a violência, de todo caso é possível notar uma má vontade com os golpes finais).

Há um esquema igual do Dead or Alive que você destrói parte do cenário e “cai” em outra parte podendo bater durante a queda para aumentar o dano (o cemitério de 4 andares é ridículo) e alguns outros quando o oponente bater em uma parede você pode sair correndo dando um encontrão nele e ir arrebentando paredes (legal se você faz com o Super mas triste ao ver o Flash fazendo isso).

Temos também um sistema de agarrão, onde você aperta o comando para agarrar e vira um tipo de mini-game, aonde você pode apertar qualquer botão e dar um golpe diferente, porem se eu apertar X e meu oponente apertar também ele me da um contra golpe (até que bem empregado mas da para jogar sem usar isso durante a luta toda). Esses agarrões também podem “quebrar” membros (mostra uma animação de quebramento mas isso não afeta a estética, já que o seu oponente vai continuar lutando da mesma forma e usando o membro “quebrado” do mesmo jeito).


Ainda nessa de estética, agora os personagens podem ficar com algumas escoriações, ralados e a roupa rasgada conforme os golpes que tomam (infelizmente só estética, de resto não muda nada).

Os modelos dos personagens são irregulares também. Alguns são muito bem feitos como a Sonya e outros são modelos medonhos, como a Mulher Maravilha. Outros tem uma certa falta de cuidado, como a mascara da Milena que é grudada na cara, não tem nada que segura e nas cutscenes mostram ângulos que deixam isso evidente, fora o povo que fala em comunicador implantado na pele.

São erros comuns, MK vs. DC Universe não é o primeiro, o único e nem vai ser o ultimo a ter esses tipos de defeitos, porem os errinhos mínimos são muitos e as novidades não animam, fazendo com que o único diferencial do jogo seja os personagens da DC.


Nota: 4.7

Joguinho medíocre, gráficos bacanas, jogabilidade aceitável, com golpes fáceis de fazer (e infelizmente com combos que se você aprender ninguém mais joga), mas apenas isso sem nada de realmente novo ou um diferencial que realmente anime a jogar.

Para: Aqueles fãs extremos de uma das duas franquias, crianças bem novinhas que podem jogar um jogo violento “agua com açúcar”, sem assustar os pais e para obsecados por jogos de luta que não agüentam esperar até sair o Street Fighter IV para dar porrada em algum jogo novo.