Diretor: Fred Wolf
Ano: 2008
Roteiristas: Karen McCullah Lutz e Kristen Smith
Gênero: Comedia
Uma garota órfã se torna uma coelhinha da Playboy e vê a mansão e suas colegas coelhinhas como um lar e uma família. Ao completar 27 anos é expulsa da casa e na procura de um novo lar encontra a casa da fraternidade (de faculdade) Zeta Alpha Zeta, composta por “excluídas”, e juntas vão lutar para conseguir 30 novas integrantes e assim poder manter a casa e a fraternidade.
Sim, para o espanto de alguns eu vi esse filme e sim, vou fazer uma critica, afinal de contas já perdi um monte de filme bom ou assisti a filmes ruins por causa de falta de informação. Por mais que você não concorde com meu gosto, aqui fica tendo uma base do que se trata o filme, fora que nossa idéia não é a de criticar gostos ou impor o nosso, mas sim de dar nossa opinião.
As garotas “excluídas” da faculdade são: tímidas, nerds, geeks ou tem um visual fora do padrão como uma baixinha ou uma outra que usa aparelho para coluna (tipo uma armadura que impede que a coluna dobre). E como todo bom filme do gênero as garotas que eram indivíduos únicos acabam virando piriguetes americanas: loirinhas de sainha curta e sapato alto, e assim conseguindo conquistar os rapazes e suas metas. Um filme machista que não merece a atenção de vocês, mulheres (brincadeira, continuem lendo).
Vamos falar da primeira coisa que me chamou atenção nesse filme (agora que espantei as mulheres): como a Shelley (Anna Farris) tá gostosa! (nota da revisora: u.u!) Infelizmente meteram um botox na boca dela que ficou bem estranho. Shelley é a coelhinha personagem principal do filme, burra feito uma porta, porém de bom coração e totalmente carente. As garotas da Zeta realmente são as geeks, lideradas por Natalie (Emma Stone) que é uma garota que não se produz muito. Sua personagem faz várias referências nerds: “vamos fazer maratona de Battlestar Galática” e, aparentemente, é a que ta lá faz mais tempo. Temos a Mona (Kat Dennings) que tem referências de riot grrrl com seus vários piercings e atitudes rebelde. E além da baixinha e a que tem aparelho pra coluna temos uma grávida, uma tímida que manda SMS do armário e uma “machona” que fala grosso e tem um jeito nada delicado.
Não esperava nada desse filme desde a capa e os cartazes até ver as primeiras cenas, e logo vendo as garotas da faculdade ficou claro o que ia acontecer (como na maioria dos filmes do tipo). Porém apesar de todos os clichês esperados para um filme assim (as garotas mudando completamente e tudo dando certo, ou a coelhinha burra tendo que aprender um pouco e sendo ajudada pelas nerds) o filme consegue ser bacana e conta com algumas piadas boas (ou tão ridículas que ficaram engraçadas), como a garota machona indo falar com uns rapazes em um bar:
Machona: Vocês sabem onde fica a privada? Quero dar um cagão!
Shelley Coelinha: Talvez você deva usar um pouco de mistério...
Machona: Vocês sabem onde fica a privada? Quero fazer algo misterioso... *cochichando* Quero dar um cagão.
Ou boas sacadas como uma tentativa de imitação de Marilyn Monroe que acaba com as pernas queimadas devido ao vapor que sai do bueiro.Infelizmente temos piadas a la ‘’super herói: o filme’’ algumas beirando a escatologia, mas, de um modo geral, mais leve que as outras comédias recentes. Teve também algumas tentativas de brincar com os clichês, mas não deu muito certo (vide a cena da grávida no final), apesar de serem boas idéias.
O filme realmente me passou uma imagem machista, e que, para se dar bem, temos que agir igual todo mundo e vestir a mesma máscara. Apesar de tentarem mostrar ambos os lados, o filme pesa bem mais para a futilidade, mas, de qualquer forma, é uma comedia “pastelão” e ficar querendo críticas sociais ou um filme “cabeça” nesse gênero ai sim é que seria um erro.
Nota: 6,9 (sem conotações sexuais).
Uma comedia pastelão acima da média (principalmente os filmes atuais) com boas idéias e boas piadas. Infelizmente intercalando com piadas forçadas, mas ainda assim um filme bacana para se assistir. Eu achei que tá no nível de “As Branquelas”, não é algo que eu dei risada pra tudo, mas foi um bom filme e me divertiu.
Para: Taradões querendo ver garotas de sainha curtinha (sem nudismo, nem peitinhos de fora); ver sem compromisso; ver com aquele povo que ama “Norbit” mas detesta seu gosto para filme.
Revisado e corrigido por: Jeh Cuervo
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
The House Bunny (A Casa das Coelhinhas)
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4 comentários:
Filme 'engraçadinho', tem piores por aí. Peca por ser previsível.
"Para: Taradões querendo ver garotas de sainha curtinha"
UAHAUHUAHAUHAUHAUHUAHAUHAUAHUAHUAAUH
"O filme realmente me passou uma imagem machista, e que, para se dar bem, temos que agir igual todo mundo e vestir a mesma máscara. Apesar de tentarem mostrar ambos os lados, o filme pesa bem mais para a futilidade"
Acho que isso já é um bom motivo pra não se assistir, não importa se é uma comédia.
Outra, isso é mais um besteirol americano? Pelo menos pra mim, ficou parecendo que é, pela tua análise.
Besteiróis são um porre. =/
É um hibrido, acho que mandaram fazer um besteirol e tentaram disfarcar um pouco com comedia legal, tem parte que é bem ''todo mundo em panico''
nao é um filme que agrada a todos isso eu garanto, ainda mais se tu nao curte nada do genero nem ve que é capaz de perder tempo, eu ate consigo gostar e como esse teve umas sacadas legais...
Cara, gostei muito desse filme e concordo em genêro número e grau com o que foi postado por ti japonídeo (japa + aracnídeo)...mas eu esperava um pouquinho mais, uma vez que já assisto esse tipo de "porcaria" rotineiramente.
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