Call of Duty: World at War

Ano de lançamento: 2008
Gênero: FPS, Guerra
Plataformas: ps2 (valeu Carlos),ps3, wii, nds,pc,360 *testado no 360
Estúdio: Treyarch
Distribuído: Activision

Call of Duty é um jogo de tiro em primeira pessoa que nos seus primeiros lançamentos era concentrado na Segunda Guerra Mundial. Ganhou destaque pela jogabilidade, história e fidelidade histórica (seria um Band of Brothers *seriado* dos videogames). No quarto jogo a temática foi atual, e agora nesse quinto jogo voltamos a Segunda Guerra Mundial, com novos cenários e armas.




Na época que o primeiro CoD foi lançado os jogos inspirados na Segunda Guerra Mundial estavam tendo um “bum” e saíram vários, mas o que me chamou a atenção foi o clima de guerra e os detalhes históricos onde veteranos da guerra ajudaram bastante.
Esse novo jogo, apesar de ainda ter a preocupação histórica, está “cool” demais, entre as missões temos uma animação das tropas se movimentando, que parece uma vinheta de programa jovem e um roquinho de fundo. A história usa vários clichês de filmes de ação, não que isso chegue a prejudicar demais o jogo, mas me incomodou bastante. Apesar dos clichês, a história ainda é envolvente, mas em várias partes lembra os lançamentos anteriores.

Os gráficos e jogabilidade se mantém bem a cima da média. Tela cheia com lança chamas explodindo e bastante soldados, sem lags e fluindo perfeitamente da gosto de ver. O único problema da jogabilidade são alguns cenários que te permitem ir para lugares que não era supostamente para você ir, pedaços do cenário em que você fica “grudado” em algum local sem poder voltar ou ir em frente(o que, infelizmente, é algo que tem em praticamente todos os jogos da série) e em certos momentos quando você toma um ataque de perto deve pressionar o analógico esquerdo para poder escapar, o tempo curto é bacana pois passa uma sensação de desespero, porém em varias ocasiões ele não funciona (ou eu que sou ruim demais).

As novas armas são espingardas calibre 12 com cano duplo (algumas de cano serrado), armamentos japoneses e o lança-chamas, todas se comportam muito bem e armas como as escopetas têm uma física boa, fazendo um grande estrago com tiros em lugares fechados e sendo praticamente inútil a longa distância. Infelizmente continuamos sem poder escolher o armamento e somos obrigados a ir “colhendo” as armas dos inimigos mortos (podendo carregar duas armas).



Temos missões de veículos a, já tradicional missão do tanque de guerra (que eu odeio) não vi grandes mudanças, continua sendo incomodo dirigir e alguns objetos do cenário te bloqueiam, obrigando a voltar e manobrar. Já a missão em que você controla torres de tiros em um avião é muito divertida: basicamente é você sozinho tendo que correr de um lado a outro no avião para chegar nos pontos onde tem as armas fixas e poder derrubar os aviões e navios.

O grande destaque inovador fica para um mini-game que você abre após fazer final, chamado Nazi Zombies. Você está em um prédio e uma infestação de zumbis nazistas se aproxima, a medida em que mata ou reconstrói barreiras nas janelas você ganha dinheiro e pode comprar novas armas, munições ou abrir partes do cenário. Apesar do mini-game simples ele passa um clima perfeito sendo cada vez mais difícil de tomar conta de todas as janelas e os zumbis cada vez em maior quantidade entrando por vários pontos.

Nota: 8,8

Ótimos gráficos, divertido, ótimo para multiplayer e com um mini-game perfeito. Porém o jogo é curto e, na minha opinião, as mudanças para ficar mais “moderninho” são ruins dando a impressão que a serie vai virar só mais um caça níquel, se apegando apenas nos gráficos. Vale a pena uma conferida, nem que for na lan-house ou casa de amigo. Mas poderia ser mais.

Para: Fãs de shooters, fãs de zumbi (sim, o mini-game vale a pena, apesar de curto e a idéia ser moda entre os jogos atuais), pessoas querendo testar o pc novo se da conta do recado, e gamers comuns, porque é um ótimo jogo apesar de tudo.