Mulher Maravilha

Ano: 2009
Diretor: Lauren Montgomery
Gênero: Quadrinhos, Ação, Épico

Princesa de ilha de Temiscera, Diana tem como missão devolver ao mundo exterior o piloto americano Steve Trevor e caçar Ares, o deus da guerra, que fugiu de seu cárcere na ilha das amazonas.

OBS.: Não sou um grande fã da personagem. Na verdade tudo que vi ou li até hoje dela envolvia o resto da Liga da Justiça, por isso esse review vai refletir minha opinião acerca somente da animação e sua história. Não entrarei nos detalhes da adaptação, porque não sei nada da Mulher Maravilha!


Depois de uma sangrenta batalha Hipólita subjulga Ares e em troca do massacre realizado ao povo das amazonas os deuses do Olimpo concedem uma ilha mágica onde as sobreviventes desta guerra viveriam isoladas do mundo caótico dos homens, e Hipólita ainda ganharia a chance de ter um filho que não fosse fruto dos pecados dos homens. Feita do barro, nasce Diana, que cresce treinada na arte da guerra e sem contato com o mundo exterior até o dia em que o piloto americano Steve Trevor cai com seu avião na ilha das amazonas e ela é escalada para devolver o forasteiro ao seu lugar de origem e como missão extra recapturar Ares, que escapou de sua prisão.

Essa adaptação é baseada levemente na reestruturação da Mulher-Maravilha, feita pelo escritor e ilustrado George Pérez, na década de 80. Digo levemente porque só o plot da fuga de Ares pertence a essa fase das histórias.
Apesar de ter pouco mais de uma hora a história é bem amarrada e explicada, dão até um motivo para o uniforme da MM ser com a bandeira americana. Só não explicam de onde vem o jato invisível, sendo o único erro no roteiro, ao meu ver.

As amazonas são personagens de forte personalidade, e apesar do caráter "guerreiro cisudo" que mantém, é fácil distinguir as diferenças entre as figuras de destaque como Perséfone, Artémis, Hipólita, Diana e Alexa.
Steve Trevor é o típico bom canalha, o mulherengo fanfarrão. Justamente o ícone da má conduta dos homens que as amazonas tanto pregam, e por isso mesmo é bacana ver a sua relação com Diana.
Ares age como um verdadeiro deus grego, arrogante que só. O campo de batalha é sua casa e fornece seu poder, e em 80% da animação ele está nele.

Mulher Maravilha prima pela violência, as cenas de luta são muito bem executadas e a carnificinca rola solta. Logo no começo Hipólita decapita o próprio filho, mostrando que o longa não está para brincadeiras. Apesar da falta de sangue nas cenas de morte, elas não deixam de ser boas.
As dublagens do longa ficaram por conta de atores e atrizes conhecidos. Quem faz Diana é Kerri Russell, a Felicity do seriado...Felicity. Alfred Molina (Dr. Octopus, Homem-Aranha 2) empresta a voz para Ares e Rosario Dawson é Artemis. Tirando a Keri Russell que tem uma voz meio molenga pra ser Mulher-Maravilha, o resto do cast é muito bom.

Nota: 8,0

Recomendação: Fãs de mitologia grega e Age of Mythology.