terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Jumper



Diretor:
Doug Liman
Ano: 2008
Roteiristas: David S. Goyer, Jim Uhls, Simon Kinberg
Gênero: Ação, Aventura

Yack! Só isso já descreve o filme todo... Jumper é um péssimo filme que conta a história de David Rice, um rapaz que descobre aos 15 anos que tem um poder de se teleportar para qualquer lugar que já tenha visto antes. Jumper foi inspirado em um livro de mesmo nome (Livro escrito por Steven Gould, no qual eu ainda não li devido ao trauma do filme).

E esse review é cheio de spoilers para justamente você, leitor, não ir assistir essa porcaria e, assim como eu, perder tempo a toa...


O filme mostra o protagonista David Rice (Hayden Christensen) na adolescência vivendo com apenas seu pai ausente e tendo uma melhor (e única) amiga. Um dia ele descobre que consegue se teleportar e foge de casa largando todo mundo (inclusive a amiga) e passa a assaltar bancos se teleportando para dentro do cofre, que não tem câmeras, para preservar os clientes (conveniente, o adolescente de 15 anos consegue, com um planinho chulé, ver o interior do cofre e assim poder se teleportar para dentro).

Depois o filme tem um salto (ráaa) e mostra David já adulto vivendo em um apartamento de luxo e se teleportando do quarto para a cozinha, da cozinha para o banheiro, do banheiro para sala... Nisso mostra a tv ligada passando uma matéria sobre um país enfrentando terríveis enchentes e nosso heróico protagonista pegando um guarda-chuva e saindo para se teleportar... Para o alto do Big Ben, bem longe da enchente, só pra ver Londres. Depois vemos belas paisagens e como seria divertido poder se teleportar pra qualquer lugar, comer uma pizza na Itália, tomar um solzinho na cabeça da esfinge...

David se re-encontra com Millie Harris (a melhor amiga, depois de mais de 10 anos sem se falar, interpretada por Rachel Bilson) e claro que, como todo filme, rola um clima e eles se apaixonam e começam a passear pelo mundo com a grana do David. Em uma dessas viagens, um inglês, Griffin (Jamie Bell), aparece fugindo de algumas pessoas. Griffin também pode se teleportar. Pego na confusão e para evitar com que Millie saiba do poder David acaba ajudando Griffin. Nisso Griffin explica qual é a dos “Jumpers”, que existem mais gente assim, que existem a muito tempo atrás e que o pessoal perseguindo eles são paladinos, no final da explicação Griffin pede a David para se juntar a luta e acabar com o inimigo mas David prefere seguir seu próprio rumo.

Até que o paladino Roland (Samuel L. Jackson) vai atrás de David e pega a namoradinha Millie. David vai atrás de Griffin e faz o discurso mais hipócrita e filha da puta da história do cinema sobre heroísmo (sim o mesmo mané que rouba bancos e tocou o foda-se pro resto do mundo durante o filme todo) e o Griffin, de um personagem foda, vira só um ajudante no estilo “sidekick”. Nisso descobrimos sobre a mãe de David (sim, é exatamente isso que você tá pensando, mais previsível impossível) e porque raios os paladinos caçam os Jumpers: “Only God shoud have this power” (Com um motivo desses, tá explicado!). Mas na real, o Roland não é tão fanático como os outros e quer compreender melhor o poder deles (matando os Jumpers Oo).

Com isso temos o personagem do Samuel L. Jackson, bem fodão, usando vários trequinhos engenhosos a la “cinturao do Batman”. Um personagem ajudante mais interessante que o principal. Uma garota bonita que não faz nada de útil e um herói hipócrita e filha da puta, em um roteiro que, em varias partes, deixa a entender que a historia original parece melhor, mas podaram tanto pra por “cenas super legais” que o roteiro ficou bobo e simples.

O filme tem algumas qualidades, como as cenas em vários paises exóticos, paisagens belíssimas, Roland e Griffin são bons personagens, e temos cenas de luta usando o teleporte bem melhor que as do Noturno, no filme dos X-men. Porém, só isso. Além de pegar raiva do personagem principal, o roteiro deixa a entender que poderia ser melhor, mas optaram por torrar uma grana preta e tempo apenas em efeitos especiais. Desanima e tira todo o brilho das partes boas.

Nota: 3.0 de 10. Isso porque gostei muito das cenas de luta.

Vale apenas para: ver com uma galera bem grande fazendo farra e falando bastante; fãs de efeito especial; aqueles momentos que você não quer pensar em nada e só passar algumas horas até o sono bater ou chegar a hora de algum compromisso; pessoas que adoram ver cenas em localidades exóticas. Em todos casos há alternativas beeeem melhores, portanto...

Fuja!

6 comentários:

Carlão disse...

Se me permitem, farei meu review deste filme sem ter visto o mesmo:

Olhem o poster. Hayden Christensen é o protagonista. O Anakin Skywalker da nova trilogia de Star Wars. É, isso mesmo.
Agora vão lavar louça que é mais divertido do que o filme.

Tualecinte. disse...

Velho... o Cruor disse exatamente tudo que eu pensei do filme... o livro deve ser melhor porque puta que pariu que filme ruim da desgrama

Rocha. disse...

Esse filme não me deixou com vontade de ver, a proposta em si não achei muito legal.

Se alguem achou ele bom, fale aqui ^^

Anônimo disse...

Nossa...
Essa parte do herói hipócrita parece ser realmente uma mancha no filme õ_ò então não verei.
Obrigado pelo aviso xD

Anônimo disse...

AHH eu gostei desse filme. Não é tipo "meu deus, que filme foda" mas é bem legalzinho... A idéia é boa, tem umas cenas legais de ação e o herói não é completamente bonzinho... É legal se não tiver nada pra fazer, nem filme nenhum pra ver, ae se tiver passando na tv a cabo tu dá uma olhada que não vai se arrepender :P

Sergio_Bukowski disse...

Sem contar que no elenco, temos ainda Robert Pattinson, o vampiro fairytale de Gaypúsculo.